PRAIA-Cabo Verde foi escolhido para realizar no próximo mês de Maio, a quarta Conferência Regional sobre Catástrofes Naturais, na qual sairá a decisão em relação ao timing para a implementação da escola da CEDEAO para Protecção Civil. O anúncio foi feito, ontem, pelo Ministro da Administração Interna, Lívio Lopes, numa conferência de imprensa para fazer o balanço da sua participação na segunda Reunião Ministerial africana sobre Riscos de Catástrofes realizada no Quénia de 12 a 18 deste mês.
Participarão nesta Conferência, 16 Estados membros da CEDEAO e 7 países da África Central, com o objectivo de se fazer o balanço da capacidade de resposta às catástrofes naturais de 2009 (em que foram afectadas 600.000 pessoas e 160 mortos) e dos mecanismos de coordenação, incluindo a experiência de Cabo Verde (chuvas de 2009 e epidemia da dengue); prevê-se também, fazer o ponto de situação de preparação para responder aos próximos desafios pluviosa de 2010.
A segunda Conferência Ministerial Africana sobre redução de riscos de catástrofes no realizada no Quénia foi promovida pela Comissão da União Africana no quadro da estratégia das Nações Unidas para o sector, e em colaboração com o Fundo para a redução de catástrofes e recuperação. De acordo com o Ministro da Administração Interna, com a participação nesta reunião, Cabo Verde vê reforçados os mecanismos de prevenção e redução de riscos, no quadro regional.
"O objectivo da Conferência foi, entre outros, a adopção do Programa Regional Africano revisto, 2006-2015, para a implementação da estratégia africana para a redução de riscos de catástrofe. Foi necessário rever o programa africano de forma a harmoniza-lo com o Quadro de Acção de Hyogo (2005 a 2015), e associa-lo aos resultados da Conferência de Copenhaga sobre Alterações Climáticas realizada em Dezembro de 2009 e outras Convenções relevantes", realçou o ministro.
Nesta Conferência de Nairobi foi também foi aprovada a criação de um fundo sub - regional de emergência para calamidades. Cabo Verde foi seleccionado, juntamente com outros três países africanos, para um financiamento de 11 mil dólares, que suportará um fórum de fixação de estratégias para a época chuvosa e a actualização da cartografia nacional de riscos, elemento essencial para o plano de acção da Protecção Civil.
DA, Expresso das Ilhas
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