Em comunicado, é indicado que a demora se deve à inexistência, nos consulados e nas embaixadas, dos novos equipamentos para a emissão dos novos passaportes biométricos.
O projecto tem vindo a ser implementado pelo governo cabo-verdiano no arquipélago com a ajuda de Portugal, no âmbito da Parceria para a Mobilidade, que, por seu lado, se enquadra na Parceria Especial com a União Europeia (UE).
"As novas medidas anunciadas pela ICAO estão relacionadas com a exigência de um mecanismo de leitura óptica através do código MRZ, o que implica a instalação de novos equipamentos que ainda não existem nas embaixadas e consulados de Cabo Verde", lê-se no comunicado da missão diplomática cabo-verdiana em Lisboa.
Por essa razão, acrescenta-se na nota, a emissão de passaportes cabo-verdianos passa a exigir mais tempo, com a embaixada a sugerir que os pedidos de emissão de novos passaportes sejam feitos com maior antecedência.
A razão tem a ver com a necessidade de os dados dos interessados em adquirir passaporte cabo-verdiano terem de ser enviados para Cabo Verde, onde a Direcção de Emigração e Fronteiras local os emitirá, reenviando-os depois para embaixadas e consulados.
Segundo a nota, o governo cabo-verdiano está a providenciar a instalação dos novos equipamentos em embaixadas e consulados e a tomar medidas com vista a acautelar quaisquer transtornos aos cidadãos cabo-verdianos.
"Solicita-se, por isso, a todos os cidadãos que estejam a tirar o passaporte pela primeira vez, ou cujos passaportes se tenham extraviado, ou ainda os que tenham de renovar o seu passaporte, que o façam com a maior antecedência possível, sobretudo em relação aos passaportes emitidos antes de Novembro de 2005", avisa a embaixada cabo-verdiana.
OJE/LUSA
Data:16/04/10
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