“Poker” de Messi destrói Arsenal (4-1)
O herdeiro de Maradona teve mais uma noite de luxo e apontou os quatro golos com que o FC Barcelona goleou o Arsenal. Um resultado que permitiu aos catalães assegurar a passagem às meias-finais da Liga dos Campeões.
Os ingleses chegaram a sonhar, quando Bendtner inaugurou o marcador, ao fim de 17 minutos de jogo, na sequência de um contra-ataque conduzido por Walcott.
Uma afronta castigada por Lionel Messi, que empatou o jogo três minutos depois, aproveitando um ressalto para rematar sem hipóteses para Almunia. Até ao final da primeira parte o argentino ainda teria tempo para apontar mais dois golos: o primeiro, a culminar uma jogada colectiva dos blaugrana, o segundo, num belo chapéu a concluir iniciativa individual.
No segundo tempo, os catalães tiraram o pé do acelerador e com a partida (e a eliminatória) decidida, os milhares que encheram Camp Nou só permaneceram atentos na esperança de ver mais uma maravilha de Messi. O argentino não os desiludiu e aos 88 apontou o seu quarto golo, depois de deixar três adversários pelo caminho.
Agora, os catalães vão defrontar o Inter de Mourinho, nas meias-finais da Liga dos Campeões.
FC Barcelona – Arsenal: 4-1
Messi (20, 37, 42 e 88); Bendtner (17)
«Inter pode vencer a "Champions"» - Mourinho
O Inter é a única equipa nas meias-finais da Liga dos Campeões que ainda luta pela conquista de todas as provas em que está inserido. O treinador José Mourinho garante que a vitória na prova europeia é uma possibilidade e um objectivo real.
«Esta equipa pode vencer a Champions. O que conseguimos fazer esta noite e, sobretudo, nas cinco vitórias consecutivas, representa uma mudança total de mentalidade», explica o técnico português, que conseguiu chegar às meias-finais da competição pelo terceiro clube diferente, depois de FC Porto e Chelsea.
“Mou” destaca ainda as exibições de Wesley Sneijder e Mario Balotelli. O primeiro tem sido constantemente elogiado pelo português, já o segundo voltou às opções do técnico, após castigo interno dos nerazzurri.
«Não sei porquê que o Real Madrid quis vender o Wesley. São coisas que só se entendem estando dentro de um clube, mas para nós foi um golpe de mercado importante, porque ele é fundamental no nosso projecto», sublinha o treinador, que se mostrou, também, «agradado» com Balotell: «Fez aquilo que lhe competia. Entrou quando era preciso controlar e aplicou-se muito no trabalho de cobertura»
Abola.pt
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