sexta-feira, 23 de abril de 2010

PALOPS:FMI prevê forte retoma em Angola e aceleração do crescimento noutros países lusófonos


LUANDA-A economia angolana terá uma forte recuperação este ano, crescendo 7,1%, segundo estimativas divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que indicam também a aceleração do crescimento das economias dos outros países africanos de língua portuguesa.
O FMI prevê que o produto interno bruto (PIB) de Angola, depois de uma quebra de 0,4% em 2009, cresça 7,1% este ano e 8,3% em 2011.
Os outros países africanos de língua portuguesa tiveram crescimento das suas economias mesmo no ano de crise internacional, mas com uma desaceleração do crescimento que será invertida este ano e no próximo, indica o FMI no seu "World Economic Outlook".
A economia de Moçambique deverá crescer 6,5% este ano e 7,5% em 2011, melhor que os 6,3% de progressão do PIB registada em 2009.
Para Cabo Verde o Fundo Monetário Internacional projecta um crescimento de 5,0% este ano e 5,5% no próximo ano, depois de ter crescido 4,1 no ano passado.
O PIB da Guiné-Bissau deverá registar uma progressão de 3,5% em 2010 e de 4,3% em 2011, e o de São Tomé e Príncipe 4,5% este ano e 5,5% no próximo, acima dos 3,0% e 4,0 %, respectivamente, conseguidos em 2009.
"A diminuição no comércio internacional e nos preços das mercadorias afectou seriamente a África subsaariana durante a crise, mas a recuperação de ambos está a suportar a retoma" da economia nestes países, sustenta o Fundo no relatório sobre a economia mundial.
Ainda assim há circunstâncias que beneficiam uns e prejudicam outros, "por exemplo os preços mais elevados do que esperado vai beneficiar muito os países exportadores de petróleo", como é o caso de Angola, mas "aumentar a inflação" principalmente nos países importadores.
Em relação a Angola a previsão da inflação é de 15% em 2010, mais um ponto percentual do que em 2009. Já a balança de transacções correntes, medida em percentagem do PIB, que tinha sido negativa em 3,3%, deverá registar um valor positivo de 3,6% em 2010 e 3,1% em 2011.
OJE/LUSA

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