A operação desenrolou-se durante três dias, até quinta-feira à noite, e visou, de acordo com as autoridades, capturar clandestinos condenados pela justiça por crimes e delitos cometidos em território norte-americano.
Foram detidos na Florida, Geórgia, Alabama, Louisiana, Mississipi, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee, e Porto Rico, um Estado associado dos Estados Unidos, prosseguiu a polícia das fronteiras em comunicado.
Tratam-se de 544 homens e 55 mulheres, maioritariamente originários da América Latina, e cerca de 295 deles são mexicanos, sublinharam as autoridades.
"Somos uma nação cheia de compaixão, cuja história foi reforçada pela imigração, mas somos também uma nação governada por leis destinadas a proteger os seus cidadãos e todos os que aqui vivem", observou o director da polícia das fronteiras, John Morton, no comunicado.
Segundo a instituição que dirige, uma boa parte dos réus já tinha sido condenada pela justiça norte-americana e reconduzida ao seu país antes de regressar ilegalmente aos Estados Unidos.
Agora devem ser novamente repatriados.
Esta operação surge numa altura em que uma controvérsia agita a opinião pública norte-americana a propósito de uma lei sobre a imigração muito controversa, promulgada no Arizona, que permite à polícia controlar o estatuto migratório de qualquer pessoa no caso de "dúvida razoável".
JN.PT
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