O primeiro pacote do projecto "Emprego Jovem e Coesão Social" (PJCS) disponibiliza 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,1 milhões de euros) para apoiar financeiramente os jovens empresários e ONG em todo o país.
O acordo foi rubricado entre a Unidade Coordenadora do projecto e Ministério da Família e Solidariedade Social, em articulação com o Ministério da Juventude e supervisão das Nações Unidas e o Programa Regional a Nível da África e as instituições, organizações de microcrédito e jovens empresários da cidade da Praia.
O projecto tem como objectivo a concessão de mais oportunidades aos jovens empreendedores e investidores, reforçar as instituições de microcrédito com maior capacidade de resposta a favor dos jovens e trabalhar com instituições que lidam com jovens problemáticos.
Com este montante financeiro serão beneficiadas instituições como a MORABI, a OMCV, o Centro de Formação Profissional de Pedra Badejo, a ACRIDES e três jovens empresários, com fatias de 400 a 500.000 mil escudos cada (3.600 a 4.500 euros).
Foi assinado um protocolo com a Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI) e o INE para dar assistência técnica em matéria de gestão e desenvolvimento empresarial aos jovens empreendedores, com vista a garantir-lhes mais espaços de inserção em actividades próprias e geradoras de rendimentos.
De acordo com Salomão Furtado, coordenador do PJCS, esta constitui uma fase primária do projecto que vai ser implementado noutras ilhas com taxas de desemprego elevadas, nomeadamente São Vicente, Santo Antão, São Nicolau e Santiago.
Para as entidades coordenadoras o projecto vai contribuir para a integração de muitos jovens no mercado de trabalho, além de criar mais empregos para esta camada social da população.
Os fundos deste financiamento provêm da Cooperação Espanhola, através das Nações Unidas. O projecto conta ainda com outros parceiros, nomeadamente a cooperação luxemburguesa e a holandesa.
OJE/LUSA
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