, ano do massacre de Srebrenica, quando cerca de 8 mil muçulmanos bósnios morreram às mãos das forças sérvias. Na altura, as tropas holandesas ao serviço das Nações Unidas foram criticadas por não terem feito o suficiente para evitar o acto bárbaro.
Um antigo comandante da Aliança Atlântica, o general norte-americano John Sheehan, sugeriu que o pior massacre em solo europeu após a Segunda Guerra Mundial aconteceu devido à presença de soldados homossexuais no exército holandês.
Sheehan, general na reserva, era o comandante supremo da NATO em 1995
Agora, 15 anos depois, Sheehan considera que a presença de soldados homossexuais no exército holandês foi uma das razões para o episódio trágico.
«[Os holandeses] sindicalizaram os militares e permitiram a entrada de homossexuais, tornando-se por isso uma força mal preparada para guerra. Refiro-me concretamente ao caso de Srebrenica, em que os holandeses estavam responsáveis pela defesa contra os sérvios. O batalhão fraco e mal liderado acabou por se render aos sérvios, que ataram os soldados a postes telefónicos, reuniram os muçulmanos e executaram-nos», afirmou Sheehan.
O militar disse ainda que o chefe do Estado-maior holandês à data lhe confidenciou que a presença de soldados gay contribuiu para aquele desfecho. «Um completo disparate», respondeu o homem em questão, general Henk van den Breemen, desmentido as declarações do norte-americano.
Também vários ministros do governo holandês reagiram com revolta às palavras do general Sheehan, considerando-as «um escândalo» e «inacreditáveis».
SOL com agências
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