terça-feira, 9 de março de 2010

CV(INFORPRESS):Governo de Cabo Verde quer participação dos emigrantes na privatização dos TACV

ASSOMADA-O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou sexta-feira na cidade de Assomada que o Governo pensa mobilizar os emigrantes para a privatização dos TACV - Transportes Aéreos de Cabo Verde, da gestão dos portos, da Electra, assim como das várias empresas a serem criadas no domínio da energia.

O chefe do Governo teceu estas considerações ao presidir à cerimónia da inauguração da segunda agência do Banco Comercial do Atlântico na cidade de Assomada, tendo considerado que Santiago Norte apresenta números considerados nucleares no processo do desenvolvimento de Cabo Verde, para além da emergência de novos sectores que vão ser motores do processo de crescimento económico nesta região.
De acordo com o José Maria Neves a região norte da ilha de Santiago tem-se revelado uma dinâmica extraordinária, tanto no presente como pela perspectiva do que apresenta para o futuro, num momento em que, a seu ver, a abertura de uma nova agência nesta cidade simboliza uma grande aposta de dar volta à crise.
Nesta perspectiva, acrescentou o primeiro-ministro, já há "sinais extremamente encorajadores" de que nos próximos anos o ritmo de crescimento e de desenvolvimento de Cabo Verde será acelerado, com vista ao desenvolvimento de muito mais negócio, não só na região norte como também em todas as ilhas de Cabo Verde.
Em representação do BCA, o presidente do Conselho de Administração, Joaquim Sousa assegurou que a instituição que dirige mantém intacto o plano estratégico de abertura de novos balcões, considerado um grande desafio e ousadia para o mercado financeiro cabo-verdiano.
Enquanto presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Francisco Tavares felicitou o BCA pelo investimento, alegando que o município se torna no segundo concelho do país em matéria da remessa dos emigrantes, na ordem dos 300.000 contos no último ano, sendo ultrapassado apenas pelo município da Praia.
Tavares garante que a economia está estruturada na Região Norte de Santiago e que já se depara com um sinal claro da dinâmica.
OJE/INFORPRESS

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