Segundo um comunicado da CEDEAO os quatro oficiais militares vão reunir-se com responsáveis do gabinete da ONU em Bissau e da missão da reforma do sector de defesa e segurança da União Europeia.
A missão deverá reunir-se também com ministros da Defesa, Interior, Economia e Negócios Estrangeiros guineenses e com o vice-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, António Indjai, e representantes da sociedade civil.
Também estão previstos encontros com o procurador-geral da República, Amine Saad, o presidente da Assembleia Nacional e a ministra da Presidência, em substituição do primeiro-ministro, ausente do país para tratamento médico.
A delegação deverá também deslocar-se, sábado, último dia da visita, ao quartel de Mansoa, onde está detido o chefe das Forças Armadas guineenses, almirante Zamora Induta.
Na última reunião dos chefes das Forças Armadas da CEDEAO o responsável pelos Assuntos Políticos, Paz e Segurança, coronel Mahamane Touré, deplorou os acontecimentos de 1 de Abril na Guiné-Bissau, considerando-os um "novo acto de impunidade".
Esta missão acontece numa altura em que há um impasse na nomeação das novas chefias militares na sequência da intervenção militar do dia 1 de Abril, que resultou na detenção do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Zamora Induta, e do primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, libertado horas depois.
OJE/Lusa
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