BERLIM-A marca de Usain Bolt voltou a sentir-se no penúltimo dia do Mundial ao participar na estafeta de 4x100 metros da Jamaica que ganhou a medalha de ouro, mas, desta feita, sem recorde mundial, pois o tempo alcançado (37,31s) ficou a 31 centésimos do tempo alcançado há um ano em Pequim.
Não há uma explicação razoável para o sucedido, até porque a equipa foi praticamente a mesma, registando-se apenas a mudança do primeiro atleta (Nesta Carter deu lugar a Steve Mulligs). De resto, Michael Frater fez o segundo percurso e Usain Bolt a curva que antecedeu a recta da meta percorrida por Asafa Powell. Em teoria, o cansaço de Bolt terá feito a diferença pois, imagine-se, apesar dos recordes mundiais conseguidos (onze centésimos nos 100 m e 200 metros), Bolt confessou que… não estava em tão boa forma como em Pequim!
"Foi um grande Mundial. Fiz o meu melhor, não estava na mesma forma que estava em Pequim, mas saio feliz com três medalhas de ouro e dois recordes mundiais", comentou Bolt, após a prova, que admitiu estar muito cansado. "Estou morto!", brincou.
Em segundo lugar chegou Trindade e Tobago (37,62s) e em terceiro a Grã-Bretanha (38.02s). Um pódio, apesar de tudo, inesperado pois faltaram os Estados Unidos, desqualificado na véspera devido a má transmissão, o que agudizou a crise norte-americana no sprint mundial que, pela primeira vez em 12 Mundiais, não ganhou qualquer medalha de ouro nas provas puras de velocidade (100 m, 200 m e 4x100 m).
Mas Bolt abandona Berlim como os Jogos há um ano, debaixo de uma auréola de êxito. Se em Pequim se tornou no primeiro a vencer os 100 m, 200 m e 4 x 100 m com recorde mundial, em Berlim foi o primeiro a bater dois recordes, nos 100 m e 200 m, em Mundiais. Bolt também entrou para um clube raro no Mundial, já que apenas Tyson Gay tinha ganho as três provas numa mesma edição, em Osaca'2007. Está encerrado assim o espectáculo do jamaicano.
Bolt recebe pedaço do muro de Berlim
Usain Bolt recebe hoje um pedaço do muro de Berlim das mãos do presidente da Câmara da capital alemã, Klaus Wowereit. Esta prenda é o símbolo do reconhecimento daquela cidade pelos feitos do atleta que bateu os recordes mundiais dos 100 e 200 metros. O bloco de pedra do muro que dividiu a Alemanha até 1989 terá uma imagem com 3,60 metros de altura, 1,20 metros de largura e pesa 2,7 toneladas. Nela está uma pintura em grafite, da autoria do artista alemão Abraham, em que está representado o momento em que Bolt bateu a melhor marca mundial do hectómetro.
OJOGO.PT-Por António Flor
Não há uma explicação razoável para o sucedido, até porque a equipa foi praticamente a mesma, registando-se apenas a mudança do primeiro atleta (Nesta Carter deu lugar a Steve Mulligs). De resto, Michael Frater fez o segundo percurso e Usain Bolt a curva que antecedeu a recta da meta percorrida por Asafa Powell. Em teoria, o cansaço de Bolt terá feito a diferença pois, imagine-se, apesar dos recordes mundiais conseguidos (onze centésimos nos 100 m e 200 metros), Bolt confessou que… não estava em tão boa forma como em Pequim!
"Foi um grande Mundial. Fiz o meu melhor, não estava na mesma forma que estava em Pequim, mas saio feliz com três medalhas de ouro e dois recordes mundiais", comentou Bolt, após a prova, que admitiu estar muito cansado. "Estou morto!", brincou.
Em segundo lugar chegou Trindade e Tobago (37,62s) e em terceiro a Grã-Bretanha (38.02s). Um pódio, apesar de tudo, inesperado pois faltaram os Estados Unidos, desqualificado na véspera devido a má transmissão, o que agudizou a crise norte-americana no sprint mundial que, pela primeira vez em 12 Mundiais, não ganhou qualquer medalha de ouro nas provas puras de velocidade (100 m, 200 m e 4x100 m).
Mas Bolt abandona Berlim como os Jogos há um ano, debaixo de uma auréola de êxito. Se em Pequim se tornou no primeiro a vencer os 100 m, 200 m e 4 x 100 m com recorde mundial, em Berlim foi o primeiro a bater dois recordes, nos 100 m e 200 m, em Mundiais. Bolt também entrou para um clube raro no Mundial, já que apenas Tyson Gay tinha ganho as três provas numa mesma edição, em Osaca'2007. Está encerrado assim o espectáculo do jamaicano.
Bolt recebe pedaço do muro de Berlim
Usain Bolt recebe hoje um pedaço do muro de Berlim das mãos do presidente da Câmara da capital alemã, Klaus Wowereit. Esta prenda é o símbolo do reconhecimento daquela cidade pelos feitos do atleta que bateu os recordes mundiais dos 100 e 200 metros. O bloco de pedra do muro que dividiu a Alemanha até 1989 terá uma imagem com 3,60 metros de altura, 1,20 metros de largura e pesa 2,7 toneladas. Nela está uma pintura em grafite, da autoria do artista alemão Abraham, em que está representado o momento em que Bolt bateu a melhor marca mundial do hectómetro.
OJOGO.PT-Por António Flor
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