O embaixador da Rússia na NATO está optimista quanto a um desfecho rápido das investigações para encontrar o cargueiro "Arctic Sea". Os russos desmentem que o navio esteja em Cabo Verde, uma posição corroborada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Cabo Verde. O coronel Fernando Pereira afirma que "tudo o que foi dito até ao momento é mera especulação".
"A operação está a decorrer de forma positiva. Está a dar-nos motivos para esperar que temos sucesso", afirmou Dmitry Rogozin na televisão púbica russa Vesti. Quinze tripulantes do cargueiro são de nacionalidade russa.
O jornal "Financial Times Deutschland" refere que foi pedido um resgate de 1,5 milhões de dólares, mas não especifica se a verba se destina a libertar a tripulação ou também o navio. A informação terá sido confirmada junto do proprietário do navio.
"É um sinal positivo que haja a intenção de libertar a tripulação", comentou um especialista russo. Outros consideram que é um valor demasiado baixo e classificam a situação de "aberrante", já que nestes casos os resgates costumam ser muito mais elevados.
As informações oficiais indicam que o navio transporta 6 700 metros cúbicos de madeira, no valor de 1,16 milhões de euros. Mas o mistério em torno do desaparecimento do barco levou a que fossem enunciadas outras hipóteses. Tráfico de droga, nova forma de pirataria, ajuste de contas entre máfias ou diferendo comercial estão entre os cenários aventados.
Cabo Verde desmente passagem de "Arctic Sea" e denuncia especulação
As autoridades marítimas russas, com a colaboração da NATO, estão a procurar o cargueiro com pavilhão de Malta, mas de propriedade finlandesa e tripulação russa. Duas dezenas de países estão a ser informadas dos desenvolvimentos da investigação.
O barco partiu, a 23 de Julho, da Finlândia com destino à Argélia. No dia seguinte, o barco terá sido abordado por 12 homens entre as ilhas de Oland e Gotland, na Suécia. Os intrusos terão amarrado a tripulação, dizendo estar à procura de drogas, tendo-a libertado e partido num 12 horas depois. Este incidente foi tornado público pela polícia sueca.
O navio teria sido atacado uma segunda vez, ao largo de Portugal, mas o Ministério português dos Negócios Estrangeiros desmentiu que o barco tenha sequer entrado em águas territoriais.
Uma outra indicação apontava para Cabo Verde. Uma localização já desmentida pelo embaixador russo na Cidade da Praia. Também o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas de Cabo Verde garantiu que este paradeiro não se confirma. "Tudo o que foi dito até ao momento é mera especulação" e "nada tem a ver com a realidade", afirmou o coronel Fernando Pereira.
Depois de Cabo Verde, foi este domingo apontado uma nova localização para o navio. O jornal russo "Sovfrakht", citado pelo "Diário de Notícias" escreve que foram reactivadas por algum tempo, sábado, as aparelhagens do cargueiro. Este estaria no Golfo da Biscaia, perto de La Rochelle, em França.
O jornal "Financial Times Deutschland" refere que foi pedido um resgate de 1,5 milhões de dólares, mas não especifica se a verba se destina a libertar a tripulação ou também o navio. A informação terá sido confirmada junto do proprietário do navio.
"É um sinal positivo que haja a intenção de libertar a tripulação", comentou um especialista russo. Outros consideram que é um valor demasiado baixo e classificam a situação de "aberrante", já que nestes casos os resgates costumam ser muito mais elevados.
As informações oficiais indicam que o navio transporta 6 700 metros cúbicos de madeira, no valor de 1,16 milhões de euros. Mas o mistério em torno do desaparecimento do barco levou a que fossem enunciadas outras hipóteses. Tráfico de droga, nova forma de pirataria, ajuste de contas entre máfias ou diferendo comercial estão entre os cenários aventados.
Cabo Verde desmente passagem de "Arctic Sea" e denuncia especulação
As autoridades marítimas russas, com a colaboração da NATO, estão a procurar o cargueiro com pavilhão de Malta, mas de propriedade finlandesa e tripulação russa. Duas dezenas de países estão a ser informadas dos desenvolvimentos da investigação.
O barco partiu, a 23 de Julho, da Finlândia com destino à Argélia. No dia seguinte, o barco terá sido abordado por 12 homens entre as ilhas de Oland e Gotland, na Suécia. Os intrusos terão amarrado a tripulação, dizendo estar à procura de drogas, tendo-a libertado e partido num 12 horas depois. Este incidente foi tornado público pela polícia sueca.
O navio teria sido atacado uma segunda vez, ao largo de Portugal, mas o Ministério português dos Negócios Estrangeiros desmentiu que o barco tenha sequer entrado em águas territoriais.
Uma outra indicação apontava para Cabo Verde. Uma localização já desmentida pelo embaixador russo na Cidade da Praia. Também o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas de Cabo Verde garantiu que este paradeiro não se confirma. "Tudo o que foi dito até ao momento é mera especulação" e "nada tem a ver com a realidade", afirmou o coronel Fernando Pereira.
Depois de Cabo Verde, foi este domingo apontado uma nova localização para o navio. O jornal russo "Sovfrakht", citado pelo "Diário de Notícias" escreve que foram reactivadas por algum tempo, sábado, as aparelhagens do cargueiro. Este estaria no Golfo da Biscaia, perto de La Rochelle, em França.
RTP.PT
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