UTRECHT-A velejadora de 13 anos, Laura Dekker, por enquanto não tem permissão da juíza para fazer sua viagem de volta ao mundo. A decisão ainda não é definitiva. Em dois meses, ela voltará a julgar o caso.
O tribunal de Utrecht divulgou sua decisão ontem sexta-feira pela manhã, sob grande interesse do público e da imprensa. A juíza pediu mais informações às duas partes envolvidas no caso – o Conselho de Proteção à Criança e os pais da menina. Laura foi colocada temporariamente sob tutela do Serviço de Proteção à Criança, mas pode continuar morando com seu pai.
O tribunal de Utrecht divulgou sua decisão ontem sexta-feira pela manhã, sob grande interesse do público e da imprensa. A juíza pediu mais informações às duas partes envolvidas no caso – o Conselho de Proteção à Criança e os pais da menina. Laura foi colocada temporariamente sob tutela do Serviço de Proteção à Criança, mas pode continuar morando com seu pai.
No dia 26 de outubro as duas partes devem se apresentar novamente ao tribunal.
A juíza espera, então, saber o suficiente para poder dar uma sentença.
“O tribunal parte hoje do princípio de que o desenvolvimento e a segurança de Laura estarão em perigo se ela partir agora para esta viagem, mas é preciso analisar Laura para ver se esta suposição é mesmo verdadeira”, disse a juíza.
Irresponsabilidade
“O tribunal parte hoje do princípio de que o desenvolvimento e a segurança de Laura estarão em perigo se ela partir agora para esta viagem, mas é preciso analisar Laura para ver se esta suposição é mesmo verdadeira”, disse a juíza.
Irresponsabilidade
O processo foi levantado pelo Conselho de Proteção à Criança, que acredita que o plano de Laura Dekker para uma viagem solo de volta ao mundo em um veleiro é irresponsável. Segundo o Conselho, não é bom para o desenvolvimento psicológico da menina passar dois anos sozinha velejando pelo mundo. E acima de tudo, os perigos de uma viagem deste tipo são muito grandes e crianças da idade de Laura são obrigadas na Holanda a frequentar a escola.
O Conselho de Proteção à Criança quer que os pais de Laura – ela vive com seu pai – percam o pátrio poder. A juíza não vê motivo para isso apenas porque o pai apóia os planos da filha. Segundo ela, não há aí um caso de negligência grosseira:
”Tendo em vista o grande envolvimento do pai nos planos de Laura de velejar ao redor do mundo; o facto de que ele em princípio colocou barreiras para que ela fizesse isso; e que depois tenha imposto condições preliminares em relação à viagem, como cuidados prévios com as condições para que Laura pudesse ter o máximo de segurança, e o envolvimento de sua rede de contatos.”
A juíza se refere aos contatos feitos pelo pai de Laura com pessoas em cada porto em que sua filha, segundo os planos de viagem, deverá parar.
O Conselho de Proteção à Criança terá seis semanas para fazer sua análise. A juíza quer saber o quanto uma viagem marítima de dois anos pode atrapalhar o desenvolvimento psicológico e escolar de Laura. E para chegar a sua conclusão, o Conselho não poderá se basear no que uma experiência assim causaria a uma criança qualquer. A juíza quer saber, especificamente, quais serão as consequências para esta menina.
Planos
O Conselho de Proteção à Criança quer que os pais de Laura – ela vive com seu pai – percam o pátrio poder. A juíza não vê motivo para isso apenas porque o pai apóia os planos da filha. Segundo ela, não há aí um caso de negligência grosseira:
”Tendo em vista o grande envolvimento do pai nos planos de Laura de velejar ao redor do mundo; o facto de que ele em princípio colocou barreiras para que ela fizesse isso; e que depois tenha imposto condições preliminares em relação à viagem, como cuidados prévios com as condições para que Laura pudesse ter o máximo de segurança, e o envolvimento de sua rede de contatos.”
A juíza se refere aos contatos feitos pelo pai de Laura com pessoas em cada porto em que sua filha, segundo os planos de viagem, deverá parar.
O Conselho de Proteção à Criança terá seis semanas para fazer sua análise. A juíza quer saber o quanto uma viagem marítima de dois anos pode atrapalhar o desenvolvimento psicológico e escolar de Laura. E para chegar a sua conclusão, o Conselho não poderá se basear no que uma experiência assim causaria a uma criança qualquer. A juíza quer saber, especificamente, quais serão as consequências para esta menina.
Planos
A juíza também pediu a Laura e seu pai mais informações sobre seus planos. Ela quer saber o máximo possível sobre as medidas de segurança que os dois pretendem seguir.
A personagem principal do caso não estava presente no tribunal. Porque queria evitar o assédio da imprensa, Laura foi velejar.
A personagem principal do caso não estava presente no tribunal. Porque queria evitar o assédio da imprensa, Laura foi velejar.
RNW- Por Philip Smet
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentar com elegância e com respeito para o próximo.