Cozinheira de Michael Jackson descreve o que aconteceu no dia da morte do astro
O médico falou ao filho mais velho do astro que algo muito grave ocorria.Quando ambulância saiu, funcionários tiveram de deixar a casa.
O Fantástico ouviu com exclusividade o depoimento da cozinheira de Michael Jackson, Kai Chase, na quinta-feira (27), no apartamento de um amigo dela em Los Angeles. Kai trabalhava na mansão de Michael Jackson desde março.
O silêncio no segundo andar da mansão em Beverly Hills durou muito mais do que o normal no dia da morte do astro. "Normalmente o doutor Murray deveria descer por volta de 9h e buscar o café da manhã do senhor Michael Jackson. Mas ele não veio", lembra Kai Chase.
Ela conta que o vazio daquele 25 de junho só foi quebrado no momento em que o médico Conrad Murray começou a gritar.
A partir do relato da cozinheira, usando fotografias publicadas pela revista “National Enquirer”, a reportagem reconstituiu a planta casa onde Michael Jackson passou as últimas horas de sua vida. No andar de cima, ficavam o gabinete - com um armário cheio de remédios - e o quarto do cardiologista. Mas a cama do médico não foi desfeita. Conrad Murray passou a madrugada ao lado de Michael, no quarto do artista - que também ficava no segundo andar. A foto tirada pela polícia mostra a cama desarrumada, horas depois da morte. A faixa de isolamento avisa o que só agora se confirmou: o local foi a cena de um homicídio. Aparece ali também uma camisa aparentemente ensanguentada, que por enquanto, não foi citada nas investigações. Segundo a cozinheira, já passava de 12h quando o médico correu até escada que levava até a cozinha e desceu apenas alguns degraus. "Ele chegou gritando 'Corra! Vá buscar o Prince, chame a segurança. Corra!' E foi o que eu fiz, eu larguei minhas facas, larguei tudo o que eu estava fazendo, corri até a sala de estar e chamei o Prince", conta a cozinheira. Prince estava com a irmã Paris e o irmão mais novo, Prince Michael II, na sala de estar que fica no andar térreo da casa. No mesmo andar, logo ao lado, a cozinha, ornamentada com uma curiosa escultura tatuada. Kai Chase tinha ordens para nunca subir ao segundo andar e foi por uma fresta da porta que ela presenciou o momento em que Conrad Murray revelou ao filho mais velho de Michael Jackson que algo muito grave estava acontecendo. "Depois disso, eu vi os paramédicos chegando como um raio, muito apressados. Vi também os seguranças saltando os degraus da escada, quer dizer, pulando mesmo, voando lá para cima", descreve a cozinheira. A última imagem vista pela cozinheira foi a de uma maca, aos pés da escada principal, esperando pelo corpo de Michael Jackson. Foi quando, segundo ela, o desespero tomou conta de todos. "Paris começou a gritar: 'Papai, papai'. E começamos todos a chorar. Então nos juntamos, sem saber o que acontecia lá em cima. Fizemos um círculo e começamos a rezar em voz alta. 'Deus, por favor, não deixe que nada aconteça com Michael Jackson'. Pensei que ele tivesse escorregado no banheiro, sei lá, qualquer coisa, mas jamais pensaria em morte", diz. Por volta de 13h30, quando a ambulância saiu às pressas pelo portão, os seguranças mandaram todos os funcionários deixarem a casa. Até agora ninguém sabe explicar direito o porquê de tanta pressa para esvaziar a mansão.
Mas agora, mais de dois meses depois, os depoimentos da cozinheira e das outras testemunhas que estavam lá dentro se tornaram peças importantes para desvendar o mistério que ainda cerca a morte de Michael Jackson.
Fraqueza e dias alegres
A cozinheira percebeu que Michael Jackson estava fraco nos últimos dias. Mas achou que era só cansaço pela maratona de ensaios. Ela conta que, por várias vezes, viu o doutor Conrad Murray subir e descer as escadas carregando balões de oxigênio. E que a presença do cardiologista tinha se tornado ainda mais frequente nas últimas semanas. Mas faz questão de lembrar que, apesar disso, presenciou dias muito alegres na mansão. "Mais tarde, quando eu ouvi no rádio que Michael Jackson tinha morrido pensei que fosse mentira. Não podia acreditar. Eu estava lá. Fiquei completamente destruída, não respirava direito e até hoje choro todos os dias", conta Kai Chase.
Réplicas em tamanho real das esculturas de Michelangelo ornamentam os jardins do Cemitério Forest Lawn. É talvez o mais bonito e luxuoso da região de Hollywood. Apesar de ter um nome parecido, não é o mesmo que a família Jackson usou para fazer a cerimônia do dia 7 de julho, quando, por 40 minutos, alguns parentes e amigos puderam ver o caixão.
Mausoléu
O lugar escolhido para guardar o corpo embalsamado de Michael Jackson fica a 9 km de Hollywood, na cidade de Glendale, ao norte de Los Angeles. Se os planos da família não mudarem mais uma vez, se todos os interesses envolvidos nessa despedida permitirem, Michael Jackson será enterrado nesta quinta-feira (3). Será no grande mausoléu do cemitério de Glendale , com uma cerimônia reservada para poucos amigos onde o corpo de Michael Jackson vai finalmente descansar em paz.
A família Jackson levou mais de dois meses para tomar essa decisão porque estava à procura de um lugar seguro. A parte do mausoléu é vigiada por câmeras fechada e a sete chaves. Só entra quem tiver autorização expressa da família.
GLOBO.COM
O médico falou ao filho mais velho do astro que algo muito grave ocorria.Quando ambulância saiu, funcionários tiveram de deixar a casa.
O Fantástico ouviu com exclusividade o depoimento da cozinheira de Michael Jackson, Kai Chase, na quinta-feira (27), no apartamento de um amigo dela em Los Angeles. Kai trabalhava na mansão de Michael Jackson desde março.
O silêncio no segundo andar da mansão em Beverly Hills durou muito mais do que o normal no dia da morte do astro. "Normalmente o doutor Murray deveria descer por volta de 9h e buscar o café da manhã do senhor Michael Jackson. Mas ele não veio", lembra Kai Chase.
Ela conta que o vazio daquele 25 de junho só foi quebrado no momento em que o médico Conrad Murray começou a gritar.
A partir do relato da cozinheira, usando fotografias publicadas pela revista “National Enquirer”, a reportagem reconstituiu a planta casa onde Michael Jackson passou as últimas horas de sua vida. No andar de cima, ficavam o gabinete - com um armário cheio de remédios - e o quarto do cardiologista. Mas a cama do médico não foi desfeita. Conrad Murray passou a madrugada ao lado de Michael, no quarto do artista - que também ficava no segundo andar. A foto tirada pela polícia mostra a cama desarrumada, horas depois da morte. A faixa de isolamento avisa o que só agora se confirmou: o local foi a cena de um homicídio. Aparece ali também uma camisa aparentemente ensanguentada, que por enquanto, não foi citada nas investigações. Segundo a cozinheira, já passava de 12h quando o médico correu até escada que levava até a cozinha e desceu apenas alguns degraus. "Ele chegou gritando 'Corra! Vá buscar o Prince, chame a segurança. Corra!' E foi o que eu fiz, eu larguei minhas facas, larguei tudo o que eu estava fazendo, corri até a sala de estar e chamei o Prince", conta a cozinheira. Prince estava com a irmã Paris e o irmão mais novo, Prince Michael II, na sala de estar que fica no andar térreo da casa. No mesmo andar, logo ao lado, a cozinha, ornamentada com uma curiosa escultura tatuada. Kai Chase tinha ordens para nunca subir ao segundo andar e foi por uma fresta da porta que ela presenciou o momento em que Conrad Murray revelou ao filho mais velho de Michael Jackson que algo muito grave estava acontecendo. "Depois disso, eu vi os paramédicos chegando como um raio, muito apressados. Vi também os seguranças saltando os degraus da escada, quer dizer, pulando mesmo, voando lá para cima", descreve a cozinheira. A última imagem vista pela cozinheira foi a de uma maca, aos pés da escada principal, esperando pelo corpo de Michael Jackson. Foi quando, segundo ela, o desespero tomou conta de todos. "Paris começou a gritar: 'Papai, papai'. E começamos todos a chorar. Então nos juntamos, sem saber o que acontecia lá em cima. Fizemos um círculo e começamos a rezar em voz alta. 'Deus, por favor, não deixe que nada aconteça com Michael Jackson'. Pensei que ele tivesse escorregado no banheiro, sei lá, qualquer coisa, mas jamais pensaria em morte", diz. Por volta de 13h30, quando a ambulância saiu às pressas pelo portão, os seguranças mandaram todos os funcionários deixarem a casa. Até agora ninguém sabe explicar direito o porquê de tanta pressa para esvaziar a mansão.
Mas agora, mais de dois meses depois, os depoimentos da cozinheira e das outras testemunhas que estavam lá dentro se tornaram peças importantes para desvendar o mistério que ainda cerca a morte de Michael Jackson.
Fraqueza e dias alegres
A cozinheira percebeu que Michael Jackson estava fraco nos últimos dias. Mas achou que era só cansaço pela maratona de ensaios. Ela conta que, por várias vezes, viu o doutor Conrad Murray subir e descer as escadas carregando balões de oxigênio. E que a presença do cardiologista tinha se tornado ainda mais frequente nas últimas semanas. Mas faz questão de lembrar que, apesar disso, presenciou dias muito alegres na mansão. "Mais tarde, quando eu ouvi no rádio que Michael Jackson tinha morrido pensei que fosse mentira. Não podia acreditar. Eu estava lá. Fiquei completamente destruída, não respirava direito e até hoje choro todos os dias", conta Kai Chase.
Réplicas em tamanho real das esculturas de Michelangelo ornamentam os jardins do Cemitério Forest Lawn. É talvez o mais bonito e luxuoso da região de Hollywood. Apesar de ter um nome parecido, não é o mesmo que a família Jackson usou para fazer a cerimônia do dia 7 de julho, quando, por 40 minutos, alguns parentes e amigos puderam ver o caixão.
Mausoléu
O lugar escolhido para guardar o corpo embalsamado de Michael Jackson fica a 9 km de Hollywood, na cidade de Glendale, ao norte de Los Angeles. Se os planos da família não mudarem mais uma vez, se todos os interesses envolvidos nessa despedida permitirem, Michael Jackson será enterrado nesta quinta-feira (3). Será no grande mausoléu do cemitério de Glendale , com uma cerimônia reservada para poucos amigos onde o corpo de Michael Jackson vai finalmente descansar em paz.
A família Jackson levou mais de dois meses para tomar essa decisão porque estava à procura de um lugar seguro. A parte do mausoléu é vigiada por câmeras fechada e a sete chaves. Só entra quem tiver autorização expressa da família.
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