A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que os casos da doença podem duplicar em cada três dias, quando chegar o tempo frio ao hemisfério norte. Por este motivo, apela aos Governos para acelerarem os dispositivos de resposta ao H1N1. Um novo estudo nos EUA propõe a vacinação prioritária de crianças em idade escolar.
O alerta da OMS tem em conta a experiência de pandemias anteriores. "A dada altura, haverá uma explosão do número de casos" confirmados de gripe A, afirmou o director da OMS Pacífico Ocidental. Nos próximos dois anos poderão ser infectados com H1N1 dois mil milhões de pessoas em todo o mundo, um terço da população mundial.
A organização tem atentado na forma como o hemisfério Sul, em Inverno, está a responder à pandemia. Shin Young-soo nota que a propagação da gripe por países pobres, com deficiências nas estruturas de saúde, são motivo de preocupação.
Os ministros da Saúde do Bangladesh e da Birmânia apelaram às farmacêuticas que estão a produzir a vacina contra o H1N1, que pratiquem preços mais baixos para os países pobres.
A OMS alerta que o vírus é caprichoso e que o mundo deve estar preparado para surpresas. O desafio é encontrar uma vacina para a Gripe A, uma urgência com a chegada da época da gripe ao hemisfério norte. "Entre as muitas questões de resposta à pandemia, esta é provavelmente a mais crítica: como mobilizar as vacinas, como distribuí-las pelos países em desenvolvimento", admitiu o responsável da OMS para a gripe.
Keiji Kukuda anunciou que duas farmacêuticas garantiram a doação de 150 milhões de doses até ao final de Outubro para os países mais pobres.
Uma especialista do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças nos EUA é mais optimista. Para Ann Moen, é possível que a Gripe A não seja mais mortífera do que uma época de gripe sazonal.
A OMS anunciou no início da semana que os países do hemisfério norte encomendaram mais de mil milhões de doses da vacina contra a gripe A aos laboratórios. As vacinas devem chegar em Outubro mas em quantidade limitada.
O H1N1 matou até agora 1.799 pessoas, maioritariamente no continente americano. A primeira pandemia do século foi registada em 170 países.
Vacinação para grávidas e crianças em idade escolar
Alguns médicos defendem a administração da vacina em futuras mães e argumentam que os benefícios serão sempre maiores que os eventuais riscos.
As grávidas são consideradas grupo de risco na infecção do vírus H1N1, pelo facto de terem menos defesas.
A vacinação já é recomendada para grávidas, crianças com menos de cinco anos, adultos com mais de 65 anos e doentes pulmonares, cardiovasculares e crónicos.
Um estudo divulgado na revista "Science" defende a vacinação das crianças em idade escolar e dos pais. A investigação da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos EUA, sugere que o número de infectados será menor se forem vacinados os que tiverem maiores possibilidades de contraírem a doença. O objectivo será evitar as infecções e obter melhores taxas de sobrevivência.
Numa nova comunicação sobre os grupos de risco, a OMS sublinha que pessoas sem problemas de saúde e sintomas moderados de gripe A ou sazonal não devem tomar anti-virais, como o Tamiflu.
RTP.PT
O alerta da OMS tem em conta a experiência de pandemias anteriores. "A dada altura, haverá uma explosão do número de casos" confirmados de gripe A, afirmou o director da OMS Pacífico Ocidental. Nos próximos dois anos poderão ser infectados com H1N1 dois mil milhões de pessoas em todo o mundo, um terço da população mundial.
A organização tem atentado na forma como o hemisfério Sul, em Inverno, está a responder à pandemia. Shin Young-soo nota que a propagação da gripe por países pobres, com deficiências nas estruturas de saúde, são motivo de preocupação.
Os ministros da Saúde do Bangladesh e da Birmânia apelaram às farmacêuticas que estão a produzir a vacina contra o H1N1, que pratiquem preços mais baixos para os países pobres.
A OMS alerta que o vírus é caprichoso e que o mundo deve estar preparado para surpresas. O desafio é encontrar uma vacina para a Gripe A, uma urgência com a chegada da época da gripe ao hemisfério norte. "Entre as muitas questões de resposta à pandemia, esta é provavelmente a mais crítica: como mobilizar as vacinas, como distribuí-las pelos países em desenvolvimento", admitiu o responsável da OMS para a gripe.
Keiji Kukuda anunciou que duas farmacêuticas garantiram a doação de 150 milhões de doses até ao final de Outubro para os países mais pobres.
Uma especialista do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças nos EUA é mais optimista. Para Ann Moen, é possível que a Gripe A não seja mais mortífera do que uma época de gripe sazonal.
A OMS anunciou no início da semana que os países do hemisfério norte encomendaram mais de mil milhões de doses da vacina contra a gripe A aos laboratórios. As vacinas devem chegar em Outubro mas em quantidade limitada.
O H1N1 matou até agora 1.799 pessoas, maioritariamente no continente americano. A primeira pandemia do século foi registada em 170 países.
Vacinação para grávidas e crianças em idade escolar
Alguns médicos defendem a administração da vacina em futuras mães e argumentam que os benefícios serão sempre maiores que os eventuais riscos.
As grávidas são consideradas grupo de risco na infecção do vírus H1N1, pelo facto de terem menos defesas.
A vacinação já é recomendada para grávidas, crianças com menos de cinco anos, adultos com mais de 65 anos e doentes pulmonares, cardiovasculares e crónicos.
Um estudo divulgado na revista "Science" defende a vacinação das crianças em idade escolar e dos pais. A investigação da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos EUA, sugere que o número de infectados será menor se forem vacinados os que tiverem maiores possibilidades de contraírem a doença. O objectivo será evitar as infecções e obter melhores taxas de sobrevivência.
Numa nova comunicação sobre os grupos de risco, a OMS sublinha que pessoas sem problemas de saúde e sintomas moderados de gripe A ou sazonal não devem tomar anti-virais, como o Tamiflu.
RTP.PT
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