sábado, 19 de junho de 2010

CV(INFORPRESS):Anemia atinge em Cabo Verde 45 por cento de crianças menores de dez anos

PRAIA-Em Cabo Verde 45 por cento de crianças menores de dez anos são anémicas, com maior prevalência nas ilhas do Maio (66,1), seguido de Santiago Norte (54,9) e de S. Nicolau (51,8), conforme inquérito hoje apresentado na Praia.
O inquérito sobre prevalência da anemia e os factores associados em crianças menores de 10 anos teve como amostragem 3.302 agregados onde foram seleccionadas crianças dos seis aos nove anos 11 meses e 29 dias.
Quanto a prevalência da anemia por meio de residência, o estudo aponta que 53,3 por cento das crianças menores de cinco anos com anemia vivem no meio rural e no meio urbano atinge 51,5 nessa mesma faixa etária. De igual modo, as crianças anémicas nas crianças maiores de dez anos no meio rural é maior, ou seja, 38,3 contra 36,6 por centos.
Relativamente ao sexo, a prevalência da doença é maior nas crianças do sexo masculino, atingindo 52,3 por cento contra 47,7 (feminino) em menores de cinco anos. Na faixa etária dos maiores de cinco anos, a prevalência da anemia no sexo masculino é de 52,0 contra 48,0 por cento nas meninas.
Segundo a apresentadora do inquérito, a técnica dos Serviços de Segurança Alimentar, Diva Lekhrajmal, a nível geral para menores de cinco anos, havia já pesquisa feita antes (2005) e pode-se constatar que Cabo Verde se manteve no mesmo nível.
Entretanto, Diva Lekhrajmal destaca a diminuição da prevalência da desnutrição crónica que ficou em 9,7 por cento, sendo que, no âmbito dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM), se fixou 11 por cento para Cabo Verde até 2015.
Questionada sobre as recomendações do estudo, aquela técnica disse que, por enquanto, se procede apenas à apresentação preliminar dos dados e que depois vai-se fazer um tratamento mais sério dos mesmos através de relatórios.
Posteriormente, espera esta responsável que sejam tomadas medidas para a diminuição da anemia, já que para a OMS o arquipélago está no nível grave, ou seja, ultrapassou os 40 por cento estipulados pela organização, registando-se, em 2009, 52,4 por cento para crianças menores de cinco anos.
“Com o relatório iremos fazer também análises de consumo alimentar e ver quais são outros factores que podem estar a influenciar a taxa de 2005 e 2009”, concluiu.
SAPO.CV/INFORPRESS(ZS)

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