PARIS-A pedido do Presidente Sarkozy, Governo tenta evitar novas "vergonhas" da selecção na África do Sul e franceses só querem que o pesadelo acabe depressa. Jogadores voltaram a treinar. Clique para aceder ao índice do Dossiê Mundial-2010.A reunião de emergência, hoje, na África do Sul, da ministra da Saúde e dos Desportos, Roselyne Bachelot, com o Presidente da Federação Francesa de Futebol, Jean-Pierre Escalettes, o seleccionador, Raymond Domenech, e o capitão da equipa nacional, Patrice Evra, foi marcada a pedido do Presidente da República, Nicolas Sarkozy.
Diz-se em Paris que o chefe do Estado considera que jogadores, dirigentes e staff da selecção são responsáveis por "um vergonhoso escândalo".
A crise na selecção gaulesa está de facto a ser vivida pelos franceses, e não apenas pelo Presidente, como um autêntico pesadelo. Os franceses parecem desejar apenas uma coisa - que o pesadelo termine depressa.
Amanhã há jogo com a África do Sul
Envergonhados com os conflitos permanentes numa selecção que naufragou, onde ninguém se entende e se discute aos gritos, quase com cenas de pancadaria em público, os franceses já nem sequer pensam no jogo de amanhã, com a África do Sul.
Governo, jornalistas e adeptos desejam que a selecção tenha, hoje e amanhã, uma iluminação de lucidez e salve as aparências - que compareça no último jogo, que o dispute sem pancadaria ou novos escândalos em público e que volte logo a seguir para França. Porque é sempre melhor lavar a roupa suja em casa.
Jogadores voltaram aos treinos
Os 'bleus' voltaram hoje a treinar, depois de domingo se terem recusado a fazê-lo. Depois de terem conversado todos, os jogadores começaram a treinar às 11h (menos uma hora em Lisboa), enquanto o seleccionador Raymond Domenech e os adjuntos dialogavam.
O preparador físico Robert Duverne, que domingo teve uma discussão com o capitão Patrice Evra que quase atingiu o confronto físico, dirigiu a primeira parte do treino, antes de os futebolistas começarem com exercícios técnicos.
O treino, realizado no "quartel general", em Knysna, foi depois fechado à imprensa.
EXPRESSO.PT-Por Daniel Ribeiro
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