HAVANA-O presidente cubano, general Raúl Castro, reiterou neste sábado (1) a disposição do seu governo para "solucionar" as diferenças com os Estados Unidos, mas afirmou que não foi eleito para "restaurar o capitalismo" na ilha nem para "entregar a revolução".
"Não me elegeram presidente para restaurar o capitalismo em Cuba, nem para entregar a revolução. Fui eleito para defender, manter e continuar aperfeiçoando o socialismo, não para destruí-lo", afirmou Raúl, em discurso perante a Assembleia Nacional.O governante cubano afirmou que essa é sua resposta à secretária do Departamento de Estado americano, Hillary Clinton, por ter condicionado recentemente o diálogo bilateral à expectativa de "mudanças fundamentais" no regime comunista cubano.
Além disso, disse que também responde aos que na União Europeia "reivindicam gestos unilaterais" ao governo de Havana na direção de desmontar seu "regime social e político".
"Estamos prontos para falar de tudo, repito, de tudo, mas daqui de Cuba e de lá dos EUA. Não a negociar nosso sistema político e social, não pedimos aos EUA que o façam, devemos respeitar mutuamente nossas diferenças", assinalou.
Disse que observou "com atenção" a atitude em relação ao seu país por parte do presidente americano, Barack Obama, ao qual criticou por manter o bloqueio econômico e comercial que Washington impõe a Havana desde 1962, e por continuar incluindo Cuba na lista de promotores do terrorismo internacional.
Além disso, esclareceu que "até este momento não foram implementadas as positivas, embora mínimas medidas anunciadas por Obama em abril passado, que derrogavam as restrições de viagens e remessas e facilitavam algumas ações na área das comunicações".
"É importante que isto se conheça porque existem confusão e manipulação na imprensa internacional a respeito", acrescentou.
No entanto, ressaltou que diminuiu a agressividade e retórica anticubana por parte do governo de Obama, e celebrou o fato de que se tenham retomado as conversas migratórias bilaterais "de forma séria e construtiva".
"Reiteramos a disposição de solucionar as diferenças com os EUA, esclareço que encaramos o assunto com absoluta serenidade e sem pressa. Estamos há 50 anos caminhando no fio de uma faca e somos capazes de resistir outros 50 anos de agressões e bloqueios", disse Raúl.
Entre os assuntos pendentes com os EUA, lembrou que Cuba não renunciará "jamais" à "devolução incondicional" do território ocupado pela Base Naval de Guantánamo.
Também se referiu à expectativa em alguns círculos de poder norte-americanos que desapareça a "geração histórica da revolução", para ver transformações na ilha, mas insistiu em que "estão condenados ao fracasso" porque os jovens cubanos que lhes sucederão "nunca se desarmarão ideologicamente".
"Não me elegeram presidente para restaurar o capitalismo em Cuba, nem para entregar a revolução. Fui eleito para defender, manter e continuar aperfeiçoando o socialismo, não para destruí-lo", afirmou Raúl, em discurso perante a Assembleia Nacional.O governante cubano afirmou que essa é sua resposta à secretária do Departamento de Estado americano, Hillary Clinton, por ter condicionado recentemente o diálogo bilateral à expectativa de "mudanças fundamentais" no regime comunista cubano.
Além disso, disse que também responde aos que na União Europeia "reivindicam gestos unilaterais" ao governo de Havana na direção de desmontar seu "regime social e político".
"Estamos prontos para falar de tudo, repito, de tudo, mas daqui de Cuba e de lá dos EUA. Não a negociar nosso sistema político e social, não pedimos aos EUA que o façam, devemos respeitar mutuamente nossas diferenças", assinalou.
Disse que observou "com atenção" a atitude em relação ao seu país por parte do presidente americano, Barack Obama, ao qual criticou por manter o bloqueio econômico e comercial que Washington impõe a Havana desde 1962, e por continuar incluindo Cuba na lista de promotores do terrorismo internacional.
Além disso, esclareceu que "até este momento não foram implementadas as positivas, embora mínimas medidas anunciadas por Obama em abril passado, que derrogavam as restrições de viagens e remessas e facilitavam algumas ações na área das comunicações".
"É importante que isto se conheça porque existem confusão e manipulação na imprensa internacional a respeito", acrescentou.
No entanto, ressaltou que diminuiu a agressividade e retórica anticubana por parte do governo de Obama, e celebrou o fato de que se tenham retomado as conversas migratórias bilaterais "de forma séria e construtiva".
"Reiteramos a disposição de solucionar as diferenças com os EUA, esclareço que encaramos o assunto com absoluta serenidade e sem pressa. Estamos há 50 anos caminhando no fio de uma faca e somos capazes de resistir outros 50 anos de agressões e bloqueios", disse Raúl.
Entre os assuntos pendentes com os EUA, lembrou que Cuba não renunciará "jamais" à "devolução incondicional" do território ocupado pela Base Naval de Guantánamo.
Também se referiu à expectativa em alguns círculos de poder norte-americanos que desapareça a "geração histórica da revolução", para ver transformações na ilha, mas insistiu em que "estão condenados ao fracasso" porque os jovens cubanos que lhes sucederão "nunca se desarmarão ideologicamente".
EFE/GLOBO.COM
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