No e-mail, os autores desafiam os luxemburgueses a partir para o Paquistão, Afeganistão, Iraque, Nigéria, Turquia ou Portugal e fazer aquilo que alegadamente os naturais desses países fazem no Luxemburgo.
Exigir assistência médica gratuita para a família, exigir que os serviços públicos falem a sua língua materna, pendurar bandeiras nacionais nas janelas e conduzir sem carta foram alguns dos desafios colocados.
Numa carta que enviou ao embaixador do Luxemburgo em Lisboa, Miguel Macedo afirma que a situação é "lamentável e merecedora da mais profunda expressão de preocupação e desagrado".
O presidente do Grupo Parlamentar do PSD pediu ao diplomata que transmita "com a maior brevidade possível as conclusões apuradas" quando terminar o inquérito anunciado pelas autoridades luxemburguesas.
"A nossa comunidade residente no Luxemburgo é, pela sua postura, um exemplo de integração, e, independentemente de residir num país que não é o seu, sempre esteve grata pelo acolhimento que lhe é prestado", afirma o social democrata.
Miguel Macedo lembrou também que "Portugal e o Luxemburgo têm excelentes relações bilaterais, que são em grande parte sustentadas pela importante comunidade portuguesa" e defendeu que "este incidente, totalmente incompreensível, não deve afetar este excelente relacionamento".
Residem oficialmente cerca de 80 mil portugueses no Luxemburgo, que representam 16 por cento do total da população.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
SIC/LUSA
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