sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ANGOLA/PORTUGAL:Consórcio luso-angolano quer produzir painéis solares em Vila do Conde já em 2010

VILA DO CONDE-O consórcio luso-angolano, inicialmente constituído para comprar a Qimonda Solar, apresentou esta tarde, em Vila do Conde, um projecto para a instalação de uma fábrica de painéis fotovoltáicos que deverá começar a produzir em 2010.
Mário Almeida contou aos jornalistas que, neste encontro de cortesia, os responsáveis do consórcio lhe deram a indicação que "estão criadas as condições para avançar com a produção de painéis solares" na região.
Inicialmente, a nova unidade vai fabricar painéis solares, mas a produção poderá evoluir para "as células fotovoltáicas e, depois, para o silício", relatou o autarca, sublinhando o facto de esta fábrica arrancar, numa fase inicial, "com os 200 postos de trabalho que, rapidamente, poderão aumentar".
Para esta reunião com a Câmara, que durou pouco mais de meia hora, estiveram responsáveis das empresas Visabeira, EDP e DST, um grupo que envolve a Caixa Geral de Depósitos, o BES, BCP e o Banco Angolano BPA.
Para o autarca, o ideal seria a nova unidade ficar aquartelada nas instalações da Itarion, mas como esta empresa se encontra em processo de insolvência, o futuro daquela estrutura "ainda não está esclarecido".
Certo é que o consórcio luso-angolano "pretende encontrar uma solução para a produção dos painéis até ao final deste ano" de forma a "arrancarem com a produção no primeiro semestre de 2010", disse.
Mário Almeida acredita também que, posteriormente, os trabalhadores da Qimonda poderão "até ser absorvidos pela nova unidade de painéis solares".
Ainda assim, o autarca diz manter a esperança que a Qimonda será "salva, quer através de um investidor - que está a ser procurado na Europa e na Ásia - ou então pela criação nas instalações da fábrica alemã do chamado "parque tecnológico e industrial".
"Estou convicto que vai haver uma solução para a Qimonda, poderá não ser tão forte como se apontava inicialmente, mas será sempre uma boa solução", concluiu.
OJE/LUSA

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