A taxa de desemprego na Holanda aumentou muito, principalmente entre os jovens. É o que comprova o Departamento Central de Estatísticas (CBS).
HILVERSUM-Há um ano, o desemprego entre os jovens atingia 9%. Atualmente, subiu para 11,4%. As inscrições nas agências de emprego continuam aumentando, ainda que muitos jovens estejam optando por estudar.
Em tempos de crise econômica, a juventude é a primeira a sofrer as consequências. Principalmente jovens rapazes que trabalham na indústria, construção, ou nos setores de tecnologia da informação e comunicação - mais afetados na Holanda.
HILVERSUM-Há um ano, o desemprego entre os jovens atingia 9%. Atualmente, subiu para 11,4%. As inscrições nas agências de emprego continuam aumentando, ainda que muitos jovens estejam optando por estudar.
Em tempos de crise econômica, a juventude é a primeira a sofrer as consequências. Principalmente jovens rapazes que trabalham na indústria, construção, ou nos setores de tecnologia da informação e comunicação - mais afetados na Holanda.
No segundo trimestre desse ano, o desemprego entre os homens entre 15 e 25 anos se aproximou dos 12%, porcentagem muito superior à do ano passado.
Michiel Vergeer, economista do Departamento Central de Estatísticas, comenta que este grupo está numa situação jurídica muito vulnerável. “São os últimos que foram contratados e, portanto, os primeiros a serem demitidos. Também os que acabam de entrar no mercado de trabalho encontram dificuldades. Têm de abrir caminho no mercado, mas há uma grande falta de empregos”, explica Vergeer.
Os jovens que, apesar de tudo, saem em busca de emprego, procuram agências de emprego que funcionam como intermediárias. Elas mantêm contato com empresas, administração pública ou institutos de ensino.
Angela Velberg, encarregada de uma agência de empregos para jovens na cidade de Utrecht, comenta que, na maioria dos casos, trata-se de jovens com ensino médio profissional que antes poderiam encontrar trabalho com facilidade. Atualmente, achar um emprego é mais demorado. Velberg explica que nos próximos meses, em certos ramos e categorias profissionais simplesmente não haverá vagas de trabalho.
Michiel Vergeer, economista do Departamento Central de Estatísticas, comenta que este grupo está numa situação jurídica muito vulnerável. “São os últimos que foram contratados e, portanto, os primeiros a serem demitidos. Também os que acabam de entrar no mercado de trabalho encontram dificuldades. Têm de abrir caminho no mercado, mas há uma grande falta de empregos”, explica Vergeer.
Os jovens que, apesar de tudo, saem em busca de emprego, procuram agências de emprego que funcionam como intermediárias. Elas mantêm contato com empresas, administração pública ou institutos de ensino.
Angela Velberg, encarregada de uma agência de empregos para jovens na cidade de Utrecht, comenta que, na maioria dos casos, trata-se de jovens com ensino médio profissional que antes poderiam encontrar trabalho com facilidade. Atualmente, achar um emprego é mais demorado. Velberg explica que nos próximos meses, em certos ramos e categorias profissionais simplesmente não haverá vagas de trabalho.
APATIA
O gabinete do governo holandês destinou 500 milhões de euros a um plano para combater o desemprego juvenil. Boa parte dessa quantia foi destinada a locais de treinamento em diferentes empresas. São medidas para manter os jovens motivados e mais focados no futuro.
Velberg explica que há tentativas para garantir maior apoio possível a esses jovens, oferecendo cursos e treinamentos. Há ainda cursos de aperfeiçoamento para aumentar as chances no mercado de trabalho. Todas as iniciativas visam evitar que os jovens caiam na apatia.
Com a falta de oportunidades de trabalho, muitos jovens optam por continuar estudando. As universidades e outros centros de ensino recebem uma quantidade enorme de solicitações, cujo prazo para inscrição termina em 1 de outubro. Resta saber se haverá professores suficientes para tantos estudantes extras. Muitos jovens, provavelmente, ficarão na fila de espera.
O Departamento Central de Estatísticas acredita que há esperanças para os jovens desempregados. Se a economia se recuperar, as cifras mostram que o desemprego entre os jovens tende a cair rapidamente.
Velberg explica que há tentativas para garantir maior apoio possível a esses jovens, oferecendo cursos e treinamentos. Há ainda cursos de aperfeiçoamento para aumentar as chances no mercado de trabalho. Todas as iniciativas visam evitar que os jovens caiam na apatia.
Com a falta de oportunidades de trabalho, muitos jovens optam por continuar estudando. As universidades e outros centros de ensino recebem uma quantidade enorme de solicitações, cujo prazo para inscrição termina em 1 de outubro. Resta saber se haverá professores suficientes para tantos estudantes extras. Muitos jovens, provavelmente, ficarão na fila de espera.
O Departamento Central de Estatísticas acredita que há esperanças para os jovens desempregados. Se a economia se recuperar, as cifras mostram que o desemprego entre os jovens tende a cair rapidamente.
RNW-Por Klaas den Tek
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