LISBOA-Está fechada a contagem desta noite eleitoral, marcada pela vitória do PS, embora sem maioria absoluta. Novidades: o CDS é a terceira força política, o Bloco de Esquerda dobra a representação parlamentar e a CDU fecha a contagem.
Com 96 mandatos no Parlamento e 36,56% dos votos, José Sócrates vai ser o próximo Primeiro-ministro do país.
A segunda força política mais votada foi o PSD de Manuela Ferreira Leite, que reuniu a preferência de 29,09% dos eleitores. Os social-democratas conseguem 78 assentos na Assembleia da República
O CDS-PP segue-se na lista dos mais votados: 10,46% dos eleitores fizeram a “cruzinha” no partido de Paulo Portas que conseguiu eleger 21 deputados. Na legislatura passada tinha 12.
O Bloco ficou “a um bocadinho” dos desejados dois dígitos: 9,85% do eleitorado votou nas ideias de da formação política de Francisco Louçã, que vê dobrada a sua representação parlamentar. Passa de 8 para 16 deputados.
Por fim, a CDU é o último dos partidos com representação parlamentar: 7,89% dos eleitores optaram pela Coligação Democrática Unitária. O grupo da CDU passa a 15 deputados.
Com 96 mandatos no Parlamento e 36,56% dos votos, José Sócrates vai ser o próximo Primeiro-ministro do país.
A segunda força política mais votada foi o PSD de Manuela Ferreira Leite, que reuniu a preferência de 29,09% dos eleitores. Os social-democratas conseguem 78 assentos na Assembleia da República
O CDS-PP segue-se na lista dos mais votados: 10,46% dos eleitores fizeram a “cruzinha” no partido de Paulo Portas que conseguiu eleger 21 deputados. Na legislatura passada tinha 12.
O Bloco ficou “a um bocadinho” dos desejados dois dígitos: 9,85% do eleitorado votou nas ideias de da formação política de Francisco Louçã, que vê dobrada a sua representação parlamentar. Passa de 8 para 16 deputados.
Por fim, a CDU é o último dos partidos com representação parlamentar: 7,89% dos eleitores optaram pela Coligação Democrática Unitária. O grupo da CDU passa a 15 deputados.
DISCURSOS PÓS ELEIÇÕES
PS admite falar com todos os partidos
“O PS assumirá a responsabilidade de governar” com base no seu programa eleitoral mas admite que vai “consultar os outros partidos” quando for indigitado por Cavaco Silva.
É o que diz o secretário-geral do PS na reacção aos resultados eleitorais das legislativas que confirmam a vitória socialista, mas sem maioria absoluta.
Sócrates não avançou mais sobre o futuro, mas deixou a porta aberta a eventuais coligações.
Segundo José Sócrates, “o PS teve esta noite uma extraordinária vitória eleitoral mesmo “em circunstâncias difíceis”.
No discurso vencedor, o líder vencedor reafirmou que o PS “não se candidatou contra ninguém mas para servir Portugal e os portugueses”.
Esta foi “a vitória do programa de reformas, modernização e justiça social para o país”.
Dando uma alfinetada ao PSD, Sócrates lembra que ficou provado que “a nossa Democracia respira bem e dá sinais de vitalidade”.
No final da declaração, o também Primeiro-ministro deixou “uma palavra de confiança para os portugueses” garantindo que “vamos continuar a modernizar o país”.
Sócrates promete ainda continuar em campanha para apoiar os candidatos autárquicos do PS que vão às urnas a 11 de Outubro.
É o que diz o secretário-geral do PS na reacção aos resultados eleitorais das legislativas que confirmam a vitória socialista, mas sem maioria absoluta.
Sócrates não avançou mais sobre o futuro, mas deixou a porta aberta a eventuais coligações.
Segundo José Sócrates, “o PS teve esta noite uma extraordinária vitória eleitoral mesmo “em circunstâncias difíceis”.
No discurso vencedor, o líder vencedor reafirmou que o PS “não se candidatou contra ninguém mas para servir Portugal e os portugueses”.
Esta foi “a vitória do programa de reformas, modernização e justiça social para o país”.
Dando uma alfinetada ao PSD, Sócrates lembra que ficou provado que “a nossa Democracia respira bem e dá sinais de vitalidade”.
No final da declaração, o também Primeiro-ministro deixou “uma palavra de confiança para os portugueses” garantindo que “vamos continuar a modernizar o país”.
Sócrates promete ainda continuar em campanha para apoiar os candidatos autárquicos do PS que vão às urnas a 11 de Outubro.
“Oposição responsável”, promete PSD
Manuela Ferreira Leite assume derrota nas legislativas e garante que o PSD vai ser “oposição responsável”.
Manuela Ferreira Leite, que já ligou a José Sócrates para o felicitar pela vitória, não deixou, no entanto, de notar que o PS perdeu a maioria absoluta."O voto dos portugueses retirou a maioria absoluta ao PS"."O PSD será, como sempre foi, uma oposição responsável, mas não se calará nem se deixará intimidar no pleno exercício dos seus direitos", prometeu a líder social-democrata acrescentando que o “PSD estará atento e disponível” para continuar a “apontar caminhos e a sugerir soluções”.
"Ao longo de toda esta campanha eleitoral fizemos aquilo que, em consciência, entendemos que deve ser feito em política. Lutámos pelas nossas ideias, apresentámos propostas e apontámos com clareza o caminho que acreditamos ser decisivo para Portugal", disse a presidente do PSD. "Apresentei aos portugueses as propostas que, em consciência, considero necessárias face às dificuldades que o país atravessa", reforçou. "Os resultados desta eleição não foram os esperados e disso assumo a minha responsabilidade", acrescentou. A presidente “laranja” apontou depois para as eleições autárquicas que se seguem, confirmando que o partido vai manter-se unido e empenhado para vencer as eleições de 11 de Outubro.
Manuela Ferreira Leite, que já ligou a José Sócrates para o felicitar pela vitória, não deixou, no entanto, de notar que o PS perdeu a maioria absoluta."O voto dos portugueses retirou a maioria absoluta ao PS"."O PSD será, como sempre foi, uma oposição responsável, mas não se calará nem se deixará intimidar no pleno exercício dos seus direitos", prometeu a líder social-democrata acrescentando que o “PSD estará atento e disponível” para continuar a “apontar caminhos e a sugerir soluções”.
"Ao longo de toda esta campanha eleitoral fizemos aquilo que, em consciência, entendemos que deve ser feito em política. Lutámos pelas nossas ideias, apresentámos propostas e apontámos com clareza o caminho que acreditamos ser decisivo para Portugal", disse a presidente do PSD. "Apresentei aos portugueses as propostas que, em consciência, considero necessárias face às dificuldades que o país atravessa", reforçou. "Os resultados desta eleição não foram os esperados e disso assumo a minha responsabilidade", acrescentou. A presidente “laranja” apontou depois para as eleições autárquicas que se seguem, confirmando que o partido vai manter-se unido e empenhado para vencer as eleições de 11 de Outubro.
A líder social-democrata adiantou também que vai pedir um Conselho Nacional pra depois das autárquicas. "Após esse acto eleitoral de 11 de Outubro convocarei um Conselho Nacional para que o competente órgão do partido entre congressos analise este prolongado ciclo eleitoral", disse, numa declaração na sede da noite eleitoral social-democrata. Ferreira Leite salientou ainda que as eleições legislativas "fazem parte de um processo eleitoral constituído por três actos eleitorais" e pediu a mobilização do partido para as eleições autárquicas.
"O PSD tem de estar mobilizado para as eleições autárquicas, onde merecemos ser confirmados como o maior partido político no poder autárquico", disse.
Notáveis do PSD reagem ao resultado das legislativas
Na sede de campanha, Aguiar Branco, dirigente do PSD, admite que os “portugueses não se reviram no PSD numa lógica de alternativa” governativa.
O antigo ministra da Justiça diz que o partido vai agora dedicar toda a sua atenção às eleições autárquicas de 11 de Outubro e que o ciclo eleitoral irá depois ser analisado pelo conselho nacional do PSD.
Maria José Nogueira Pinto argumenta que, apesar da derrota nas legislativas, o PSD aumentou o seu resultado em comparação a 2002 e contribuiu para a perda da maioria absoluta do PS.
Noutra reacção recolhida no quartel-general do PSD, Leonor Beleza diz que estava ali para “mostrar solidariedade com o meu partido, solidariedade que é mais importante nos momentos difíceis”.
Questionada sobre Ferreira Leite tem condições para continuar liderar o PSD, Leonor Beleza considera que que o importante agora é o partido concentrar-se nas eleições autárquicas
Na sede de campanha, Aguiar Branco, dirigente do PSD, admite que os “portugueses não se reviram no PSD numa lógica de alternativa” governativa.
O antigo ministra da Justiça diz que o partido vai agora dedicar toda a sua atenção às eleições autárquicas de 11 de Outubro e que o ciclo eleitoral irá depois ser analisado pelo conselho nacional do PSD.
Maria José Nogueira Pinto argumenta que, apesar da derrota nas legislativas, o PSD aumentou o seu resultado em comparação a 2002 e contribuiu para a perda da maioria absoluta do PS.
Noutra reacção recolhida no quartel-general do PSD, Leonor Beleza diz que estava ali para “mostrar solidariedade com o meu partido, solidariedade que é mais importante nos momentos difíceis”.
Questionada sobre Ferreira Leite tem condições para continuar liderar o PSD, Leonor Beleza considera que que o importante agora é o partido concentrar-se nas eleições autárquicas
RR.PT
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