PRAIA-O Ministério da Cultura reconhece a figura do escritor, crítico literário e cronista cabo-verdiano Mário Fonseca como uma ilustre personalidade com repercussão no percurso da literatura cabo-verdiana.
Mário Fonseca faleceu, no passado dia 27 de Setembro. Para o Ministério da Cultura isso representa o “extinguir de uma luz de referência na literatura cabo-verdiana”. Parafraseando alguém, reforça que “o autor pertence à estirpe dos poetas que demandam o Ideal, esse lugar que nenhum mapa assinala e que parece situar-se num país distante chamado Utopia, algures no mar largo.”No comunicado chegado à redacção central da Inforpress, o tutelar da cultura cabo-verdiana afirma:“Como ele mesmo disse, num dos seus poemas, vamos fazer de conta que ele ‘Agora dormiu fingindo que não está morto, visto que mesmo os mortos não gostam de morrer’, e que um país novo o espera onde só os mortos morrem, o que não é o seu caso por ter já ascendido à condição de imortal através das sua obras”.Poeta revolucionário e visionário, Mário Fonseca nasceu em 12 de Novembro de 1939 na cidade da Praia, Ilha de Santiago. Foi Co -fundador do Suplemento Cultural “Seló” dos estudantes do Liceu Gil Eanes.Licenciado em Letras na Universidade de Dakar, foi professor, tradutor e administrativo no Senegal, Mauritânia e Turquia.Em Cabo Verde, foi Presidente do Instituto Nacional da Cultura. Bilingue, escreve tanto em francês, como em português. Tem uma vasta colaboração dispersa por jornais e revistas nacionais e estrangeiras”, pelo que o Ministério da Cultura, em nome do Governo, dos artistas e criadores, lhe rende uma singela homenagem, endereçando, neste momento de dor e de recolhimento, à família enlutada, aos amigos e familiares do extinto, as suas mais sentidas condolências e manifestação de profunda solidariedade.
SAPO CV/Inforpress
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