Mindelo– António Monteiro foi na tarde de domingo naturalmente reeleito presidente da UCID, ao final do 15º congresso dos democratas-cristãos, que decorreu de 24 a 26 de Julho no Mindelo.
Cento e vinte e três dos 128 congressistas presentes no auditório da Academia Jotamonte votaram a favor das três listas para igual número de órgãos do partido, Comissão Política Nacional, Conselho Nacional e Conselho de Jurisdição Nacional, sendo que apenas um eleitor votou contra e quatro se abstiveram.
No início do seu primeiro discurso pós-reeleição para dirigir os destinos da UCID, António Monteiro jurou “ de pés juntos tudo fazer para que o partido continue a servir o povo das ilhas.
“Tudo está nas nossas mãos a partir de agora”, proclamou o reeleito presidente democrata-cristão, “podemos mostrar ao povo que somos capazes”, acrescentou.
Apesar de fortes críticas aos adversários, sobretudo ao PAICV, que está no poder, António Monteiro garantiu que não o move “nenhuma mágoa” em relação aos outros partidos, porque, de resto acrescentou, “todos somos poucos para fazer desenvolver o país”.
Cinte de que “fazer política em Cabo Verde não é tarefa fácil” e de que o país está no “a, b, c da democracia”, o líder da UCID pediu aos jovens que acabam de entrar para os órgãos dirigentes do partido para não se amedrontarem ou se inibirem com eventuais assédios vindos do campo adversário, porque o Estado é de direito democrático.
Num discurso de 25 minutos, várias vezes interrompido com ovações, António Monteiro considerou, aliviado: “a UCID sai deste congresso muito reforçado. Temos material humano. Tudo está nas mãos do partido neste momento”.
O dirigente partidário não se referiu explicitamente a eventuais coligações ou acordos políticos pós-eleitorais com outros partidos ou candidatos presidenciais, mas deixou claro que a UCID será “aliada incondicional do povo de Cabo Verde” e que no parlamento assumirá compromissos para solucionar problemas que o país enfrente.
Virando-se para o executivo, Monteiro desaconselhou o governo de José Maria Neves, que considera andar em “show off”, enquanto empresas fecham portas e famílias andam em crise, mas reconheceu, sob pena de cair na “cegueira intelectual”, que o país avançou desde 1975, ano da Independência.
A nova Comissão Política eleita reuniu-se de seguida para definir o calendário de trabalho que os diversos responsáveis de todo o país e da emigração deverão cumprir a partir de agora.
António Monteiro foi eleito, já pela segunda vez, presidente da UCID no congresso de 29 e 30 de Outubro de 2005.
Nas legislativas de 2006, igualmente pela primeira vez, chegou ao parlamento nacional, com seu colega Lídio Silva ao lado, como ele eleito deputado.
Reeleito agora presidente do seu partido, Monteiro garante que a UCID está mais forte e preparada para novas lutas e novas vitórias.
AT/Inforpress/Fim
Cento e vinte e três dos 128 congressistas presentes no auditório da Academia Jotamonte votaram a favor das três listas para igual número de órgãos do partido, Comissão Política Nacional, Conselho Nacional e Conselho de Jurisdição Nacional, sendo que apenas um eleitor votou contra e quatro se abstiveram.
No início do seu primeiro discurso pós-reeleição para dirigir os destinos da UCID, António Monteiro jurou “ de pés juntos tudo fazer para que o partido continue a servir o povo das ilhas.
“Tudo está nas nossas mãos a partir de agora”, proclamou o reeleito presidente democrata-cristão, “podemos mostrar ao povo que somos capazes”, acrescentou.
Apesar de fortes críticas aos adversários, sobretudo ao PAICV, que está no poder, António Monteiro garantiu que não o move “nenhuma mágoa” em relação aos outros partidos, porque, de resto acrescentou, “todos somos poucos para fazer desenvolver o país”.
Cinte de que “fazer política em Cabo Verde não é tarefa fácil” e de que o país está no “a, b, c da democracia”, o líder da UCID pediu aos jovens que acabam de entrar para os órgãos dirigentes do partido para não se amedrontarem ou se inibirem com eventuais assédios vindos do campo adversário, porque o Estado é de direito democrático.
Num discurso de 25 minutos, várias vezes interrompido com ovações, António Monteiro considerou, aliviado: “a UCID sai deste congresso muito reforçado. Temos material humano. Tudo está nas mãos do partido neste momento”.
O dirigente partidário não se referiu explicitamente a eventuais coligações ou acordos políticos pós-eleitorais com outros partidos ou candidatos presidenciais, mas deixou claro que a UCID será “aliada incondicional do povo de Cabo Verde” e que no parlamento assumirá compromissos para solucionar problemas que o país enfrente.
Virando-se para o executivo, Monteiro desaconselhou o governo de José Maria Neves, que considera andar em “show off”, enquanto empresas fecham portas e famílias andam em crise, mas reconheceu, sob pena de cair na “cegueira intelectual”, que o país avançou desde 1975, ano da Independência.
A nova Comissão Política eleita reuniu-se de seguida para definir o calendário de trabalho que os diversos responsáveis de todo o país e da emigração deverão cumprir a partir de agora.
António Monteiro foi eleito, já pela segunda vez, presidente da UCID no congresso de 29 e 30 de Outubro de 2005.
Nas legislativas de 2006, igualmente pela primeira vez, chegou ao parlamento nacional, com seu colega Lídio Silva ao lado, como ele eleito deputado.
Reeleito agora presidente do seu partido, Monteiro garante que a UCID está mais forte e preparada para novas lutas e novas vitórias.
AT/Inforpress/Fim
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