PICOS- A falta de água fustiga o município de São Salvador do Mundo, onde apenas dez por cento da população usufrui de água canalizada, distribuída a partir do concelho vizinho de Santa Catarina e 45 por cento da população não tem acesso a água potável.
Com estes dados, o concelho é o único do arquipélago que não atingiu o sétimo objectivo do milénio, admite João baptista Pereira, presidente da Câmara Municipal de São Salvador do Mundo.
Das dezasseis localidades existentes no concelho, mais de metade sofre da carência de água. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (inquérito Quiib-cv) menos de 10 por cento da população usufrui da água canalizada que é distribuída a partir do concelho de Santa Catarina, mas raramente chega às torneiras.
Existem zonas cujas torneiras continuam secas, há mais de um ano, queixam-se os moradores apontando como exemplo a Achada Leitão.
A solução encontrada para fazer face a tanta carência, é o abastecimento de água através de três camiões autotanques da Câmara Municipal local. Estes deslocam-se, diariamente, à Ribeirão Chiqueiro no concelho de São Domingos ou à Santa Cruz para abastecerem-se e depois proceder à distribuição junto da população.
Cada família tem direito a uma vasilha de 200 litros a um custo de setenta escudos e de acordo com Ernestina Barros às vezes passam mais de uma semana sem água. O que obriga a população a deslocar-se a outras localidades e ao concelho vizinho de Santa Catarina, para buscar a água com todo o custo que esta deslocação acarreta.
Situação pior foi registada na localidade Covão Grande. Nesta zona existe um fontanário ligado à rede de abastecimento de água de Santa Catarina. De acordo com os moradores, há mais de dois meses que a água não chegava às torneiras. No domingo passado, 12 de Julho, foi permitido uma “pequena esmola”, insuficiente para todas as famílias da localidade.
Alguns moradores deslocam-se à Achada Galego, em Santa Catarina, para o provimento do precioso líquido. Para cada vasilhame de 25 litros pagam 10 escudos pela água e 20 pelo transporte. Mas trata-se de uma localidade carente e a maior parte da população activa é desempregada, o que obriga algumas famílias a recorrer a água imprópria para o consumo.
O presidente da Câmara Municipal de São Salvador do Mundo, João Baptista Pereira, admite que o problema de abastecimento de água no seu concelho está longe de se resolver. Preocupado com o facto do concelho ser o único do país que ainda não atingiu o sétimo objectivo do milénio, revela que 45 por cento da população não tem acesso à água potável.
“Toda a água da rede vem de Santa Catarina e nós não conseguiremos nos próximos tempos ligar qualquer casa à rede enquanto for insolúvel a sua disponibilidade aqui no município”, desabafou o edil.
A resolução do problema passa, segundo João Baptista Pereira pelo equipamento dos vários furos existentes no município. A necessidade da população de São Salvador do Mundo está estimada em 500 metros cúbicos diários.
Com estes dados, o concelho é o único do arquipélago que não atingiu o sétimo objectivo do milénio, admite João baptista Pereira, presidente da Câmara Municipal de São Salvador do Mundo.
Das dezasseis localidades existentes no concelho, mais de metade sofre da carência de água. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (inquérito Quiib-cv) menos de 10 por cento da população usufrui da água canalizada que é distribuída a partir do concelho de Santa Catarina, mas raramente chega às torneiras.
Existem zonas cujas torneiras continuam secas, há mais de um ano, queixam-se os moradores apontando como exemplo a Achada Leitão.
A solução encontrada para fazer face a tanta carência, é o abastecimento de água através de três camiões autotanques da Câmara Municipal local. Estes deslocam-se, diariamente, à Ribeirão Chiqueiro no concelho de São Domingos ou à Santa Cruz para abastecerem-se e depois proceder à distribuição junto da população.
Cada família tem direito a uma vasilha de 200 litros a um custo de setenta escudos e de acordo com Ernestina Barros às vezes passam mais de uma semana sem água. O que obriga a população a deslocar-se a outras localidades e ao concelho vizinho de Santa Catarina, para buscar a água com todo o custo que esta deslocação acarreta.
Situação pior foi registada na localidade Covão Grande. Nesta zona existe um fontanário ligado à rede de abastecimento de água de Santa Catarina. De acordo com os moradores, há mais de dois meses que a água não chegava às torneiras. No domingo passado, 12 de Julho, foi permitido uma “pequena esmola”, insuficiente para todas as famílias da localidade.
Alguns moradores deslocam-se à Achada Galego, em Santa Catarina, para o provimento do precioso líquido. Para cada vasilhame de 25 litros pagam 10 escudos pela água e 20 pelo transporte. Mas trata-se de uma localidade carente e a maior parte da população activa é desempregada, o que obriga algumas famílias a recorrer a água imprópria para o consumo.
O presidente da Câmara Municipal de São Salvador do Mundo, João Baptista Pereira, admite que o problema de abastecimento de água no seu concelho está longe de se resolver. Preocupado com o facto do concelho ser o único do país que ainda não atingiu o sétimo objectivo do milénio, revela que 45 por cento da população não tem acesso à água potável.
“Toda a água da rede vem de Santa Catarina e nós não conseguiremos nos próximos tempos ligar qualquer casa à rede enquanto for insolúvel a sua disponibilidade aqui no município”, desabafou o edil.
A resolução do problema passa, segundo João Baptista Pereira pelo equipamento dos vários furos existentes no município. A necessidade da população de São Salvador do Mundo está estimada em 500 metros cúbicos diários.
INFORPRESS
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