RASILIA-O presidente da Portugal Telecom, Zeinal Bava, evitou comentar hoje possíveis negociações que podem levar à entrada da PT na Oi (ex-Telemar), a maior empresa brasileira de telefonia, para a criação de um operador luso-brasileiro.
"As empresas quando estão cotadas em Bolsa fazem negócios, não anunciam que vão fazer", afirmou o executivo, em conferência de imprensa, após um encontro com o presidente Lula da Silva, em Brasília.
"Recuso-me sempre a comentar temas que são estratégicos porque o fórum adequado é a nossa comissão executiva e o conselho de administração", limitou-se a dizer.
Uma eventual negociação para a entrada da PT no capital da Oi, operadora com 57,7 milhões de utilizadores em todos os Estados brasileiros, foi recentemente destaque na imprensa brasileira.
Em Julho de 2007, a PT confirmou que manteve contactos com alguns accionistas da Oi para explorar possibilidades de investimento, mas as negociações não avançaram.
A Oi tem entre os seus accionistas de referência fundos de pensão de empresas estatais, como Banco do Brasil (Previ), Petrobras (Petros) e Caixa Económica Federal (Funcef).
Os fundos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), a instituição financeira de fomento do Governo brasileiro, detêm pouco mais de 49% do capital da Oi.
O restante é controlado pelos empresários Sérgio Andrade, do grupo Andrade Gutierrez (construção civil), Carlos Jereissati, do La Fonte, e pela Fundação Atlântico, o fundo de pensão da Oi.
O executivo afirmou, entretanto, que o grupo português está aberto para realizar parcerias com empresas brasileiras na produção de conteúdos em língua portuguesa para a Internet, nomeadamente para o mercado africano.
"Estamos dispostos a nos aliar com todos que estão dispostos a trabalhar. Já lançamos várias versões do portal Sapo", sublinhou.
Sobre o interesse da Oi, anunciado recentemente, em passar a actuar no mercado africano, nos próximos cinco anos, Zeinal Bava ressaltou que estar em África "não é uma intenção" para a PT, mas uma "realidade".
"Já estamos em muitos países africanos, há mais de uma década. Quando falamos de África não é algo que vamos fazer no futuro, nós já estamos a fazer no presente", disse.
As operações em África representam 5% das receitas da PT e cerca de 20% dos resultados líquidos do grupo português, salientou.
"Há todo um crescimento que vai acontecer com essa redistribuição da riqueza das classes D e E, esse peso (do sector) vai aumentar no tempo. Estamos convencidos de que no Brasil o celular vai ser a grande locomotiva do crescimento", disse.
"As empresas quando estão cotadas em Bolsa fazem negócios, não anunciam que vão fazer", afirmou o executivo, em conferência de imprensa, após um encontro com o presidente Lula da Silva, em Brasília.
"Recuso-me sempre a comentar temas que são estratégicos porque o fórum adequado é a nossa comissão executiva e o conselho de administração", limitou-se a dizer.
Uma eventual negociação para a entrada da PT no capital da Oi, operadora com 57,7 milhões de utilizadores em todos os Estados brasileiros, foi recentemente destaque na imprensa brasileira.
Em Julho de 2007, a PT confirmou que manteve contactos com alguns accionistas da Oi para explorar possibilidades de investimento, mas as negociações não avançaram.
A Oi tem entre os seus accionistas de referência fundos de pensão de empresas estatais, como Banco do Brasil (Previ), Petrobras (Petros) e Caixa Económica Federal (Funcef).
Os fundos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), a instituição financeira de fomento do Governo brasileiro, detêm pouco mais de 49% do capital da Oi.
O restante é controlado pelos empresários Sérgio Andrade, do grupo Andrade Gutierrez (construção civil), Carlos Jereissati, do La Fonte, e pela Fundação Atlântico, o fundo de pensão da Oi.
O executivo afirmou, entretanto, que o grupo português está aberto para realizar parcerias com empresas brasileiras na produção de conteúdos em língua portuguesa para a Internet, nomeadamente para o mercado africano.
"Estamos dispostos a nos aliar com todos que estão dispostos a trabalhar. Já lançamos várias versões do portal Sapo", sublinhou.
Sobre o interesse da Oi, anunciado recentemente, em passar a actuar no mercado africano, nos próximos cinco anos, Zeinal Bava ressaltou que estar em África "não é uma intenção" para a PT, mas uma "realidade".
"Já estamos em muitos países africanos, há mais de uma década. Quando falamos de África não é algo que vamos fazer no futuro, nós já estamos a fazer no presente", disse.
As operações em África representam 5% das receitas da PT e cerca de 20% dos resultados líquidos do grupo português, salientou.
"Há todo um crescimento que vai acontecer com essa redistribuição da riqueza das classes D e E, esse peso (do sector) vai aumentar no tempo. Estamos convencidos de que no Brasil o celular vai ser a grande locomotiva do crescimento", disse.
Oje/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentar com elegância e com respeito para o próximo.