“A política económica deste governo está intimamente ligada ao seu profundo pensamento de base, ao seu ADN...
PRAIA- O presidente do MpD, Jorge Santos, considerou hoje que a governação do país não vai bem e que a Nação caminha para uma crise sem precedentes na sua história.
No seu discurso sobre o Estado da Nação, Jorge Santos traçou a crise e as suas consequências: aumento do desemprego, conquistas nos domínios sociais a recuar, agravamento das desigualdades sociais e dificuldades no acesso à saúde e à educação.
Para Jorge Santos, o mundo está a viver uma profunda crise financeira internacional que não pode ser ignorada. “Mas no caso de Cabo Verde, os seus efeitos são agravados porque ela veio aprofundar e reforçar as vulnerabilidades do país face a sucessivos erros desta governação”, adianta, dizendo que em vez de aproveitar a crise para qualificar o país, o governo utiliza a crise como desculpa para justificar os erros da sua falta de política económica e social.
“A política económica deste governo está intimamente ligada ao seu profundo pensamento de base, ao seu ADN”, ideológico diz Santos: “tudo pelo estado e contra o particular, tudo, pelo controlo e dependência das pessoas, das famílias e das empresas; tudo pelo Partido e pelas clientelas partidárias, contra a igualdade de oportunidades e de tratamento para todos”.
De acordo com o Presidente e deputado do MpD, o crescimento a dois dígitos e o desemprego a um dígito tornaram-se uma miragem porque o Governo não conseguiu diversificar a economia, criar o cluster do turismo e melhorar o ambiente de negócios para as empresas.
“O relatório do Banco Mundial “doing business” prova claramente que o governo não reforma, mas faz propaganda, não inova, mas repete processos sem solução adequada”, mas também que falhou nas reformas da Administração Pública, no sector da energia, na promoção das PME’s, na diversificação da economia do país, na estabilidade dos preços, falhou igualmente na reforma do mercado de trabalho e na politica fiscal.
No entender do líder ventoínha, a realidade económica é hoje extremamente difícil porque o Governo não preparou o país, nem o destino turístico Cabo Verde, para aproveitar as oportunidades em tempos de bonança e aguentar o choque em tempos de crise. Em vez de promover uma verdadeira política de turismo, de apoio às empresas, de formação e aproveitar as oportunidades, “portou-se como um especulador de terrenos”.
E no que diz respeito às empresas, o discurso é o mesmo. “Estamos a assistir neste momento a uma verdadeira caça às empresas. O governo tem criado dificuldades de tesouraria às empresas de uma forma irresponsável”, explica, “ao congelar as contas das empresas e dos empresários sem atender ao contraditório, tudo numa lógica de arrecadar receitas, em vez de promover a competitividade da economia”.
“A propalada redução dos impostos, por este Governo, é compensada com a taxa de manutenção rodoviária, as altas taxas de justiça, imposto de selo, os escandalosos custos dos actos notariais e outras taxas”, acrescenta Santos, explicando que é uma opção ideológica do Governo, que respeita mas com a qual não está de acordo. “Tudo é feito para que o Estado não perca e aumente receitas, mesmo que, para isso, empresas caiam em falência, despeçam trabalhadores e o tecido empresarial nacional morra”.
Ao terminar o seu discurso, Jorge Santos defendeu que “o Estado da Nação comprova que este é o Governo mais fraco que a memória do país regista, porque se trata de um Governo de expedientes, sem políticas e sem resultados”. E mais, que é “um Governo que navega à vista, sem rumo e sem visão estratégica. Um governo de mínimos”.
LIBERAL.CV
PRAIA- O presidente do MpD, Jorge Santos, considerou hoje que a governação do país não vai bem e que a Nação caminha para uma crise sem precedentes na sua história.
No seu discurso sobre o Estado da Nação, Jorge Santos traçou a crise e as suas consequências: aumento do desemprego, conquistas nos domínios sociais a recuar, agravamento das desigualdades sociais e dificuldades no acesso à saúde e à educação.
Para Jorge Santos, o mundo está a viver uma profunda crise financeira internacional que não pode ser ignorada. “Mas no caso de Cabo Verde, os seus efeitos são agravados porque ela veio aprofundar e reforçar as vulnerabilidades do país face a sucessivos erros desta governação”, adianta, dizendo que em vez de aproveitar a crise para qualificar o país, o governo utiliza a crise como desculpa para justificar os erros da sua falta de política económica e social.
“A política económica deste governo está intimamente ligada ao seu profundo pensamento de base, ao seu ADN”, ideológico diz Santos: “tudo pelo estado e contra o particular, tudo, pelo controlo e dependência das pessoas, das famílias e das empresas; tudo pelo Partido e pelas clientelas partidárias, contra a igualdade de oportunidades e de tratamento para todos”.
De acordo com o Presidente e deputado do MpD, o crescimento a dois dígitos e o desemprego a um dígito tornaram-se uma miragem porque o Governo não conseguiu diversificar a economia, criar o cluster do turismo e melhorar o ambiente de negócios para as empresas.
“O relatório do Banco Mundial “doing business” prova claramente que o governo não reforma, mas faz propaganda, não inova, mas repete processos sem solução adequada”, mas também que falhou nas reformas da Administração Pública, no sector da energia, na promoção das PME’s, na diversificação da economia do país, na estabilidade dos preços, falhou igualmente na reforma do mercado de trabalho e na politica fiscal.
No entender do líder ventoínha, a realidade económica é hoje extremamente difícil porque o Governo não preparou o país, nem o destino turístico Cabo Verde, para aproveitar as oportunidades em tempos de bonança e aguentar o choque em tempos de crise. Em vez de promover uma verdadeira política de turismo, de apoio às empresas, de formação e aproveitar as oportunidades, “portou-se como um especulador de terrenos”.
E no que diz respeito às empresas, o discurso é o mesmo. “Estamos a assistir neste momento a uma verdadeira caça às empresas. O governo tem criado dificuldades de tesouraria às empresas de uma forma irresponsável”, explica, “ao congelar as contas das empresas e dos empresários sem atender ao contraditório, tudo numa lógica de arrecadar receitas, em vez de promover a competitividade da economia”.
“A propalada redução dos impostos, por este Governo, é compensada com a taxa de manutenção rodoviária, as altas taxas de justiça, imposto de selo, os escandalosos custos dos actos notariais e outras taxas”, acrescenta Santos, explicando que é uma opção ideológica do Governo, que respeita mas com a qual não está de acordo. “Tudo é feito para que o Estado não perca e aumente receitas, mesmo que, para isso, empresas caiam em falência, despeçam trabalhadores e o tecido empresarial nacional morra”.
Ao terminar o seu discurso, Jorge Santos defendeu que “o Estado da Nação comprova que este é o Governo mais fraco que a memória do país regista, porque se trata de um Governo de expedientes, sem políticas e sem resultados”. E mais, que é “um Governo que navega à vista, sem rumo e sem visão estratégica. Um governo de mínimos”.
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