ÁQUILA-Os países do G8 (grupo dos sete países mais desenvolvidos e a Rússia) reuniram-se nesta sexta-feira com os Estados africanos em Áquila, na Itália, onde aprovaram um acordo para a cooperação no combate à pirataria somali nos mares do golfo de Áden, afirmou uma fonte do governo italiano.
O documento reafirma o compromisso dos países signatários com "a promoção da paz e da segurança" na luta contra o narcotráfico nas costas da África Ocidental, a lavagem de dinheiro e o terrorismo em todas as suas manifestações.
O acordo, que contempla ainda aspectos como mudança climática e ajuda alimentar, foi assinada entre os países do G8 --Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia-- e Argélia, Egito, Nigéria, Senegal, África do Sul, Angola e a União Africana.
Sem um governo central efectivo desde 1991, a Somália tornou-se o sinônimo de um Estado fracassado, e o caos tem permitido as crescentes operações de pirataria nas rotas marítimas que passam pela costa do país.
Os ataques de piratas aumentaram rapidamente nos últimos anos. Mais de 130 foram registrados em 2008, incluindo mais de 50 sequestros.
Os piratas normalmente libertam os navios e suas tripulações depois do pagamento de altos resgates pelas empresas de transportes marítimos. Calcula-se que, apenas no ano passado, foram pagos mais de US$ 80 milhões em resgates.
O aumento da frequência dos ataques levou a um maior patrulhamento das águas sem lei do golfo de Áden. Somália e Iêmen, países que margeiam o golfo, não tem condições de impedir a actuação dos criminosos.
O Golfo de Áden é uma das rotas marítimas mais usadas no mundo para o escoamento de mercadorias entre Europa e Ásia pelo Mar Vermelho.
Com Efe/Folha
O documento reafirma o compromisso dos países signatários com "a promoção da paz e da segurança" na luta contra o narcotráfico nas costas da África Ocidental, a lavagem de dinheiro e o terrorismo em todas as suas manifestações.
O acordo, que contempla ainda aspectos como mudança climática e ajuda alimentar, foi assinada entre os países do G8 --Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia-- e Argélia, Egito, Nigéria, Senegal, África do Sul, Angola e a União Africana.
Sem um governo central efectivo desde 1991, a Somália tornou-se o sinônimo de um Estado fracassado, e o caos tem permitido as crescentes operações de pirataria nas rotas marítimas que passam pela costa do país.
Os ataques de piratas aumentaram rapidamente nos últimos anos. Mais de 130 foram registrados em 2008, incluindo mais de 50 sequestros.
Os piratas normalmente libertam os navios e suas tripulações depois do pagamento de altos resgates pelas empresas de transportes marítimos. Calcula-se que, apenas no ano passado, foram pagos mais de US$ 80 milhões em resgates.
O aumento da frequência dos ataques levou a um maior patrulhamento das águas sem lei do golfo de Áden. Somália e Iêmen, países que margeiam o golfo, não tem condições de impedir a actuação dos criminosos.
O Golfo de Áden é uma das rotas marítimas mais usadas no mundo para o escoamento de mercadorias entre Europa e Ásia pelo Mar Vermelho.
Com Efe/Folha
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