RNW-Um dos maiores festivais de jazz do mundo. Neste fim de semana, amantes da música podem deliciar-se no Northsea Jazz Festival, em Roterdão. Para muitos jazzistas, é um sonho tocar nesta arena.
Rotterdam-Quem vem a Roterdão: estrelas internacionais como George Benson, Burt Bacharah, Wynton Marsalis, Herbie Hancock e Toots Thielemans. Do Brasil, a cantora Flora Purim e o baterista Airto Moreira, que se apresentam com a All Star Band.
E ainda ótimos músicos holandeses como Piet Noordijk, Candy Dulfer, a Metropole Orkest e Michiel Borstlap.
Esta é apenas uma seleção, pois além dos grandes nomes também se apresentam jazzistas menos conhecidos. Mesmo estudantes de música são bem-vindos. O Conservatório de Amsterdão formou uma orquestra com vinte estudantes de jazz que se apresenta no domingo à tarde, na entrada do complexo do Ahoy, em Roterdão.
“É muito especial, como estudante, poder fazer parte do Northsea Jazz Festival”, diz o saxofonista Jonas. O baterista Felix concorda: “É uma espécie de sonho realizado, se tu como estudante poder lá tocar. O conservatório não toca todos os anos no festival. Eu mesmo acabei de formar-me. Desta forma, apresentas-te pela primeira vez como estudante e, quem sabe, mais tarde com teu próprio nome. Talvez, algum dia. Mas isso ainda é um grande sonho.”
Esta semana, os estudantes ensaiaram muito todos os dias. Eles tocam música que, no jazz, pode ser chamada de histórica: do álbum ‘Porgy and Bess’, com o legendário trompetista Miles Davis, no arranjo original de Gil Evans. É um material muito difícil, por isso o professor de jazz Justin DiCioccio veio especialmente de Nova York.
”Quero fazer música no nível mais alto possível. Esta música é monumental e eles podem aprender muito sobre esta peça. É, naturalmente, uma experiência fantástica para estes jovens, tocar em um festival de fama internacional. Eles têm que fazer o melhor que podem e almejar o mais alto nível. Música é emoção e sentimento. Tudo tem que estar no groove”, diz Justin DiCioccio.
’Porgy and Bess’ também é especial para Ruud Breuls. Ele toca os solos – no trompete e flügelhorn. Em 1985, Breuls tocou pela primeira vez no Northsea Jazz Festival. Que lição poderia dar hoje aos jovens músicos?
“Entre no clima! Isto é o mais difícil para eles. Todos podem – tecnicamente falando – tocar de tudo hoje em dia. Mas o diferencial são as nuances e as emoções que tu divides com o público. Se eles pegam as suas vibrações, tu as recebes de volta. Com certeza há talentos que já têm essa qualidade na Holanda, tenho muito orgulho disso. Mas eles precisam estar atentos aos detalhes. Isto é, afinal, o mais bonito.”
Os estudantes não reclamam do regente Justin DiCioccio trabalhar tanto nos arranjos. A cada ensaio eles trabalham mais motivados nos complicados ritmos e complexas harmonias. Eles já apresentaram estes arranjos uma vez, em maio, e tudo correu bem. Mas desta vez, no famoso festival, é diferente, diz um dos trompetistas. Talvez eles sejam ‘descobertos’.
”Naturalmente, tu nunca sabes que artistas estão por ali. Nós vamos tocar relativamente cedo no domingo, na entrada. Então, provavelmente, os grandes nomes ainda vão estar chegando. Eu espero, se tudo correr bem, que eles, por coincidência, bem naquele momento passem por ali.”
E ainda ótimos músicos holandeses como Piet Noordijk, Candy Dulfer, a Metropole Orkest e Michiel Borstlap.
Esta é apenas uma seleção, pois além dos grandes nomes também se apresentam jazzistas menos conhecidos. Mesmo estudantes de música são bem-vindos. O Conservatório de Amsterdão formou uma orquestra com vinte estudantes de jazz que se apresenta no domingo à tarde, na entrada do complexo do Ahoy, em Roterdão.
“É muito especial, como estudante, poder fazer parte do Northsea Jazz Festival”, diz o saxofonista Jonas. O baterista Felix concorda: “É uma espécie de sonho realizado, se tu como estudante poder lá tocar. O conservatório não toca todos os anos no festival. Eu mesmo acabei de formar-me. Desta forma, apresentas-te pela primeira vez como estudante e, quem sabe, mais tarde com teu próprio nome. Talvez, algum dia. Mas isso ainda é um grande sonho.”
Esta semana, os estudantes ensaiaram muito todos os dias. Eles tocam música que, no jazz, pode ser chamada de histórica: do álbum ‘Porgy and Bess’, com o legendário trompetista Miles Davis, no arranjo original de Gil Evans. É um material muito difícil, por isso o professor de jazz Justin DiCioccio veio especialmente de Nova York.
”Quero fazer música no nível mais alto possível. Esta música é monumental e eles podem aprender muito sobre esta peça. É, naturalmente, uma experiência fantástica para estes jovens, tocar em um festival de fama internacional. Eles têm que fazer o melhor que podem e almejar o mais alto nível. Música é emoção e sentimento. Tudo tem que estar no groove”, diz Justin DiCioccio.
’Porgy and Bess’ também é especial para Ruud Breuls. Ele toca os solos – no trompete e flügelhorn. Em 1985, Breuls tocou pela primeira vez no Northsea Jazz Festival. Que lição poderia dar hoje aos jovens músicos?
“Entre no clima! Isto é o mais difícil para eles. Todos podem – tecnicamente falando – tocar de tudo hoje em dia. Mas o diferencial são as nuances e as emoções que tu divides com o público. Se eles pegam as suas vibrações, tu as recebes de volta. Com certeza há talentos que já têm essa qualidade na Holanda, tenho muito orgulho disso. Mas eles precisam estar atentos aos detalhes. Isto é, afinal, o mais bonito.”
Os estudantes não reclamam do regente Justin DiCioccio trabalhar tanto nos arranjos. A cada ensaio eles trabalham mais motivados nos complicados ritmos e complexas harmonias. Eles já apresentaram estes arranjos uma vez, em maio, e tudo correu bem. Mas desta vez, no famoso festival, é diferente, diz um dos trompetistas. Talvez eles sejam ‘descobertos’.
”Naturalmente, tu nunca sabes que artistas estão por ali. Nós vamos tocar relativamente cedo no domingo, na entrada. Então, provavelmente, os grandes nomes ainda vão estar chegando. Eu espero, se tudo correr bem, que eles, por coincidência, bem naquele momento passem por ali.”
RNW-Por Philip Smet
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