sexta-feira, 10 de julho de 2009

G-8:G8 eleva para 20 mil milhões de de euros o plano de segurança alimentar

L'Aquila- Os países reunidos na Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Grupo dos Oito (G8, as nações mais ricas e a Rússia) na cidade italiana de L'Aquila comprometeram-se a destinar 20 mil milhões de euros em três anos para combater a fome, o que representa cinco mil milhões a mais do que o anunciado antes, informou o chefe de Governo italiano Silvio Berlusconi.
Um alto funcionário da delegação americana na cúpula, que falou sob a condição de anonimato, disse hoje que as promessas dos países foram mais altas do que tinha sido calculado. "Baseados nessas promessas, podemos anunciar que serão mobilizados US$ 20 bilhões".
Numa nota informativa distribuída pela Casa Branca informa-se que os Estados Unidos fornecerão a esse total pelo menos US$ 3,5 bilhões ao longo de três anos.
Segundo explicou o alto funcionário, o aumento nos compromissos aconteceu depois do discurso do presidente Barack Obama, na sessão sobre segurança alimentar realizada esta manhã entre os países do G8, países africanos, instituições financeiras e nações especialmente convidadas.
No seu discurso, acrescentou o alto funcionário americano, Obama, de pai queniano, recorreu a suas experiências pessoais da África e vivências de sua família para ressaltar a necessidade da governabilidade no continente.
No seu comunicado sobre segurança alimentar, o G8 deu especial ênfase em que as iniciativas sejam realizadas de maneira "sustentável" e ressalta a importância de estimular "o sector privado" nos países receptores de ajuda.
No texto se plasma também a necessidade de acompanhar a assistência alimentar com a "expansão do emprego" e as políticas de apoio a "pequenos proprietários rurais, mulheres e famílias" para desenhar uma política global de assistência.
O documento que os países participantes deste último dia da cúpula do G8 terão que assinar, faz referência à mudança climática e recomenda a "gestão sustentável de água, terra, solo e outros recursos naturais".
Por outro lado, ressalta que a assistência sanitária e a educação contribuirão "para a produtividade e o crescimento econômico, que trará como consequência uma melhoria maior da nutrição e da segurança alimentar nos países pobres".
Com EFE

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