DENHAAG-Nos Países Baixos, 12% das mulheres e aproximadamente 3% dos homens foram vítimas de estupro. Essas estatísticas estão no Relatório de 2009 sobre Saúde Sexual na Holanda.
O relatório foi apresentado à vice-ministra do Bem-Estar, Jet Bussemaker, pelo Grupo Rutgers Nisso, centro holandês especializado em sexualidade. Bussemaker reconheceu que as estatísticas sobre estupro e violência sexual são chocantes. Com o ministro da Saúde, Ab Klink, ela disse que pretende traçar metas para enfrentar a situação. Elas terão como principal meta os meninos, habilitando-os a dizerem não a certas condutas sexuais. Actualmente, a educação sexual na Holanda é mais dirigida às meninas.
Recomendações
O relatório foi apresentado à vice-ministra do Bem-Estar, Jet Bussemaker, pelo Grupo Rutgers Nisso, centro holandês especializado em sexualidade. Bussemaker reconheceu que as estatísticas sobre estupro e violência sexual são chocantes. Com o ministro da Saúde, Ab Klink, ela disse que pretende traçar metas para enfrentar a situação. Elas terão como principal meta os meninos, habilitando-os a dizerem não a certas condutas sexuais. Actualmente, a educação sexual na Holanda é mais dirigida às meninas.
Recomendações
A diretora do Grupo Rutgers Nisso, Dianda Veltman, explica quais medidas a organização recomenda: “Achamos que há duas maneiras para enfrentar a situação: através de uma educação sexual realmente muito boa e certificando-se de que crianças aprendam a identificar seus limites e o dos outros. Também achamos importante que professores e trabalhadores do sector de saúde reconheçam sinais de abuso em sua classe ou grupo e que enfrentem isso com eficácia e levem os casos a profissionais. Se houver violência sexual, é importante contar com um bom apoio. Com isso, talvez haja melhoria na situação”.
O relatório pesquisou experiências sexuais de mais de seis mil holandeses entre 15 e 70 anos de idade. Muitas mulheres tiveram de lidar com algum tipo de violência sexual, variando de comentários sexuais ofensivos a carícias íntimas indesejadas, ou mesmo a relações sexuais forçadas.
Na pesquisa, os entrevistados foram questionados se haviam se defrontado com violência sexual e tiveram de definir qual tipo de abuso. Segundo Veltman, uma em três mulheres já vivenciou alguma forma de violência sexual: “Em quase três quartos dos casos de violência sexual, cuja definição é bem mais abrangente que estupro, o agressor é conhecido da vítima. Pode ser o parceiro, um parente ou vizinho.”
Pílula do dia seguinte
O relatório pesquisou experiências sexuais de mais de seis mil holandeses entre 15 e 70 anos de idade. Muitas mulheres tiveram de lidar com algum tipo de violência sexual, variando de comentários sexuais ofensivos a carícias íntimas indesejadas, ou mesmo a relações sexuais forçadas.
Na pesquisa, os entrevistados foram questionados se haviam se defrontado com violência sexual e tiveram de definir qual tipo de abuso. Segundo Veltman, uma em três mulheres já vivenciou alguma forma de violência sexual: “Em quase três quartos dos casos de violência sexual, cuja definição é bem mais abrangente que estupro, o agressor é conhecido da vítima. Pode ser o parceiro, um parente ou vizinho.”
Pílula do dia seguinte
A pesquisa também indica que uma vida sexual prazeirosa não é algo natural para todo mundo. Uma em cada sete mulheres holandesas nunca aprecia sexo por causa da maneira como foram educadas ou por causa de experiências desagradáveis no passado. Porém, mais da metade delas declararam que se divertem na cama.
Contracepção também foi tema em destaque na pesquisa sobre sexualidade na Holanda. Dianda Veltman aponta mais resultados: “O conhecimento sobre a pílula do dia seguinte é lamentável. Pessoas acreditam que ela aborta e citam isso como razão para não a ingerir. E muitas pessoas também têm medo de entrar na loja e de comprar a pílula.”
Contracepção também foi tema em destaque na pesquisa sobre sexualidade na Holanda. Dianda Veltman aponta mais resultados: “O conhecimento sobre a pílula do dia seguinte é lamentável. Pessoas acreditam que ela aborta e citam isso como razão para não a ingerir. E muitas pessoas também têm medo de entrar na loja e de comprar a pílula.”
RNW-Por Mayke Drost
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