RANGUM:A líder da oposição birmanesa e Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, foi condenada a mais 18 meses de prisão domiciliar por um tribunal em Rangum, por ter violado termos de sua prisão domiciliar, ao permitir que um americano entrasse em sua casa em maio de 2008.
Inicialmente, Suu Kyi foi condenada a três anos de trabalhos forçados. Mas a pena foi atenuada por prisão domiciliar por ordem especial do líder militar de Mianmar, Than Shwe, informou o ministro do Interior, general Maung Oo.
Suu Kyi, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1991, passou 14 dos últimos 20 anos detida.
Diplomatas e soldados
As autoridades permitiram a presença de diplomatas à audiência, realizada em num pavilhão do complexo penitenciário de Insein, onde Suu Kyi está desde 14 de maio.
Por ocasião da audiência, cerca de dois mil soldados foram enviados ao perímetro da prisão e aos acessos ao bairro de Insein.
Como em dias anteriores, os diários estatais publicaram de novo advertências sobre as drásticas acções que podem ser tomadas pelas autoridades perante qualquer protesto de seguidores da Nobel da Paz.
O veredicto, que em princípio seria anunciado em 31 de julho, foi adiado para 11 de agosto pelo tribunal especial com base em que era necessário mais tempo para estudar os argumentos legais relacionados à Constituição de 1974, substituída no ano passado por outra aprovada em plebiscito.
O julgamento durou quase três meses, e foi dominado pelo hermetismo próprio do regime militar, que impôs uma série de dificuldades aos advogados de Suu Kyi.
Uma aparente falha nas medidas de segurança permitiu que, em maio passado, o americano John Willian Yettaw cruzasse nadando um lago e entrasse na casa da Nobel da Paz, que cumpria então, há seis anos, a ordem de prisão domiciliar imposta pela Junta Militar por activismo político.
Suu Kyi é acusada de quebrar os termos da prisão domiciliar ao receber duas noites em sua casa Yettaw, julgado por infringir as normas de segurança cidadã.
Yettaw, de 54 anos e que sofre de diabetes, recebeu alta médica na segunda-feira (10) à noite do Hospital Geral de Yangun, onde esteve internado por uma semana.
GLOBO.COM
Inicialmente, Suu Kyi foi condenada a três anos de trabalhos forçados. Mas a pena foi atenuada por prisão domiciliar por ordem especial do líder militar de Mianmar, Than Shwe, informou o ministro do Interior, general Maung Oo.
Suu Kyi, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1991, passou 14 dos últimos 20 anos detida.
Diplomatas e soldados
As autoridades permitiram a presença de diplomatas à audiência, realizada em num pavilhão do complexo penitenciário de Insein, onde Suu Kyi está desde 14 de maio.
Por ocasião da audiência, cerca de dois mil soldados foram enviados ao perímetro da prisão e aos acessos ao bairro de Insein.
Como em dias anteriores, os diários estatais publicaram de novo advertências sobre as drásticas acções que podem ser tomadas pelas autoridades perante qualquer protesto de seguidores da Nobel da Paz.
O veredicto, que em princípio seria anunciado em 31 de julho, foi adiado para 11 de agosto pelo tribunal especial com base em que era necessário mais tempo para estudar os argumentos legais relacionados à Constituição de 1974, substituída no ano passado por outra aprovada em plebiscito.
O julgamento durou quase três meses, e foi dominado pelo hermetismo próprio do regime militar, que impôs uma série de dificuldades aos advogados de Suu Kyi.
Uma aparente falha nas medidas de segurança permitiu que, em maio passado, o americano John Willian Yettaw cruzasse nadando um lago e entrasse na casa da Nobel da Paz, que cumpria então, há seis anos, a ordem de prisão domiciliar imposta pela Junta Militar por activismo político.
Suu Kyi é acusada de quebrar os termos da prisão domiciliar ao receber duas noites em sua casa Yettaw, julgado por infringir as normas de segurança cidadã.
Yettaw, de 54 anos e que sofre de diabetes, recebeu alta médica na segunda-feira (10) à noite do Hospital Geral de Yangun, onde esteve internado por uma semana.
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