RA - Falando agora sobre Cultura, quais as actividades previstas para Festival de Baia das Gatas deste ano, Bodas de Prata para o mais antigo festival de música do País.
IG - O Festival será nos dias 7, 8 e 9 de Agosto e será um grande festival. Toda a programação está no site da câmara, mas entretanto podia ir avançando que é um festival que está inserido nas comemorações dos 130 anos da cidade da cidade do Mindelo e como tal é um festival de grande calibre. Para já, temos a nossa diva Cesária Évora que vai estar no festival, temos a música de todos os cantos do País, temos a música zouk, reggae, a música angolana, africana. A partir do site da Câmara você já pode saber quais os artistas que vão estar presente no certame.
Queria também anunciar que estamos a fazer um novo palco que está a ficar muito bonito. Um palco que estando todo ele pronto vai custar a volta de 20 e tal mil contos cabo-verdianos mas temos uma parceria em que metade dos custos serão participados pela empresa Armando Cunha, uma das maiores empresas de construções que está a assumir a metade dos custos do palco e dizer ainda que o palco vai ser feito em duas fases, este ano com conclusão no próximo ano. Bem, para além do palco ter camarins, ter restaurantes, sanitários, no próximo ano vamos terminar o auditório que é uma sala onde os artistas podem fazer ensaios.
RA - Um Palco Multiuso portanto…
IG – Sim. E tem ainda uma sala para conferências, sala de ensaio, camarins etc., etc. O festival tem sempre um ponto alto que é sexta feira, o dia dedicado à música cabo-verdiana. Este ano vamos ter figuras muito interessantes; vamos ter um grupo muito grande, dirigido pelo maestro Bau a suportar a música cabo-verdiana; vamos ter vozes muito lindas com a Gardénia Benroz, Sãozinha Fonseca, Tó Alves e muitos outros.
RA - Também artistas estrangeiros?
Temos o Anthony Bi na música reggae, Face a Face no zouk, Temos o Yuri da Cunha. Mas pode consultar o site. Mas a garantia que eu tenho é que vai ser melhor do que o do ano passado que já foi super bom.
RA – Normalmente, em festivais há a parceria privada. Porque não aproveitar as empresas privadas para incentivá-los por exemplo a fazer casas sociais para as pessoas carenciadas?
IG – Bem, não misturemos as coisas. Eu acho que na vida há espaço para tudo. Eu, por exemplo, todos os investidores que vão a Cabo Verde fazer investimento, está estabelecido ter dois protocolos: há um protocolo de compra e venda e há um outro de contrapartida social portanto isso já está tratado. Agora um festival é um festival e normalmente as empresas patrocinam 50%.
No festival deste ano que deve custar entre 20 a 25 mil contos a câmara entra com cerca de 12 mil contos e a parte restante vem do sector privado em troca de publicidade. Quando uma empresa passa em televisões internacionais e que no local vão estar presentes 80 a 100 mil pessoas é uma forma também de venderem os seus produtos. Isso para além de terem no local os seus stands de venda. Empresas como a Telecom, Tecnicil, Tacv, etc., estão lá a fazer os seus negócios. O festival da Baia é nesse sentido também um espaço de negócios.
RA - O Turismo e o sector informal também beneficiam?
IG - Sim os hotéis estão sempre cheios, taxistas, camionistas, muitas pessoas acabam por beneficiar do evento. Nesse sentido eu acho que podemos dizer que o festival é um momento de negócio. Mas queremos actividades durante todo o ano. É por isso que nós, em São Vicente, vamos elaborar já no próximo ano uma agenda cultural com seis eventos do calibre do festival ao longo do ano para ser vendido a nível internacional como pacote turístico para que as pessoas possam programar as suas idas a São Vicente também em função disso.
Vamos começar pelo fim do Ano que será um grande fim de ano, depois teremos o carnaval, logo em seguida o festival de teatro em Março, Independência nacional a 5 de Julho, e no mês seguinte, o festival de Baia das Gatas em Agosto, ainda o festival internacional de cinema ambiental ou cinema e para terminar as festas de romaria. Vamos trabalhar essa agenda para termos grandes produtos de venda para o turismo.
Dizer ainda que o festival é um momento de promoção de artistas. Nós convidamos sempre aqueles artistas que fazem um trabalho ao longo do ano. Por exemplo o Tó Alves, a Nancy Vieira lançaram um novo disco, então vão lá estar; quero com isso dizer que nós achamos que as pessoas ligadas ao meio artístico têm que trabalhar para merecerem estar no festival.
Mas geralmente o que acontece é que as pessoas fazem algo que é o estilo crioulo. Os artistas, um mês antes é que vão manifestar a vontade de estar no festival e é claro que isso assim não funciona. Eu, terminado o festival, em Setembro começo a trabalhar com a minha equipa para o próximo. Portanto os artistas que querem participar no festival devem manifestar atempadamente e nós depois fazemos a filtragem.
IG - O Festival será nos dias 7, 8 e 9 de Agosto e será um grande festival. Toda a programação está no site da câmara, mas entretanto podia ir avançando que é um festival que está inserido nas comemorações dos 130 anos da cidade da cidade do Mindelo e como tal é um festival de grande calibre. Para já, temos a nossa diva Cesária Évora que vai estar no festival, temos a música de todos os cantos do País, temos a música zouk, reggae, a música angolana, africana. A partir do site da Câmara você já pode saber quais os artistas que vão estar presente no certame.
Queria também anunciar que estamos a fazer um novo palco que está a ficar muito bonito. Um palco que estando todo ele pronto vai custar a volta de 20 e tal mil contos cabo-verdianos mas temos uma parceria em que metade dos custos serão participados pela empresa Armando Cunha, uma das maiores empresas de construções que está a assumir a metade dos custos do palco e dizer ainda que o palco vai ser feito em duas fases, este ano com conclusão no próximo ano. Bem, para além do palco ter camarins, ter restaurantes, sanitários, no próximo ano vamos terminar o auditório que é uma sala onde os artistas podem fazer ensaios.
RA - Um Palco Multiuso portanto…
IG – Sim. E tem ainda uma sala para conferências, sala de ensaio, camarins etc., etc. O festival tem sempre um ponto alto que é sexta feira, o dia dedicado à música cabo-verdiana. Este ano vamos ter figuras muito interessantes; vamos ter um grupo muito grande, dirigido pelo maestro Bau a suportar a música cabo-verdiana; vamos ter vozes muito lindas com a Gardénia Benroz, Sãozinha Fonseca, Tó Alves e muitos outros.
RA - Também artistas estrangeiros?
Temos o Anthony Bi na música reggae, Face a Face no zouk, Temos o Yuri da Cunha. Mas pode consultar o site. Mas a garantia que eu tenho é que vai ser melhor do que o do ano passado que já foi super bom.
RA – Normalmente, em festivais há a parceria privada. Porque não aproveitar as empresas privadas para incentivá-los por exemplo a fazer casas sociais para as pessoas carenciadas?
IG – Bem, não misturemos as coisas. Eu acho que na vida há espaço para tudo. Eu, por exemplo, todos os investidores que vão a Cabo Verde fazer investimento, está estabelecido ter dois protocolos: há um protocolo de compra e venda e há um outro de contrapartida social portanto isso já está tratado. Agora um festival é um festival e normalmente as empresas patrocinam 50%.
No festival deste ano que deve custar entre 20 a 25 mil contos a câmara entra com cerca de 12 mil contos e a parte restante vem do sector privado em troca de publicidade. Quando uma empresa passa em televisões internacionais e que no local vão estar presentes 80 a 100 mil pessoas é uma forma também de venderem os seus produtos. Isso para além de terem no local os seus stands de venda. Empresas como a Telecom, Tecnicil, Tacv, etc., estão lá a fazer os seus negócios. O festival da Baia é nesse sentido também um espaço de negócios.
RA - O Turismo e o sector informal também beneficiam?
IG - Sim os hotéis estão sempre cheios, taxistas, camionistas, muitas pessoas acabam por beneficiar do evento. Nesse sentido eu acho que podemos dizer que o festival é um momento de negócio. Mas queremos actividades durante todo o ano. É por isso que nós, em São Vicente, vamos elaborar já no próximo ano uma agenda cultural com seis eventos do calibre do festival ao longo do ano para ser vendido a nível internacional como pacote turístico para que as pessoas possam programar as suas idas a São Vicente também em função disso.
Vamos começar pelo fim do Ano que será um grande fim de ano, depois teremos o carnaval, logo em seguida o festival de teatro em Março, Independência nacional a 5 de Julho, e no mês seguinte, o festival de Baia das Gatas em Agosto, ainda o festival internacional de cinema ambiental ou cinema e para terminar as festas de romaria. Vamos trabalhar essa agenda para termos grandes produtos de venda para o turismo.
Dizer ainda que o festival é um momento de promoção de artistas. Nós convidamos sempre aqueles artistas que fazem um trabalho ao longo do ano. Por exemplo o Tó Alves, a Nancy Vieira lançaram um novo disco, então vão lá estar; quero com isso dizer que nós achamos que as pessoas ligadas ao meio artístico têm que trabalhar para merecerem estar no festival.
Mas geralmente o que acontece é que as pessoas fazem algo que é o estilo crioulo. Os artistas, um mês antes é que vão manifestar a vontade de estar no festival e é claro que isso assim não funciona. Eu, terminado o festival, em Setembro começo a trabalhar com a minha equipa para o próximo. Portanto os artistas que querem participar no festival devem manifestar atempadamente e nós depois fazemos a filtragem.
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