Pelo menos 700 pessoas morreram no estado de Borno, na Nigéria, em cinco dias de confrontos entre forças governamentais e membros da facção extremista islâmica "Boko Haram", anunciaram as autoridades.
O coronel Ben Ahanotu, do exército da Nigéria, disse aos jornalistas que, até hoje, segundo dia sem combates, foram recuperados 700 corpos só no estado de Borno, pelo que se prevê que as vítimas mortais possam ser superiores a mil, porque a violência estendeu-se durante a semana por seis estados nigerianos. Até agora, as autoridades não tinha publicado números oficiais de baixas nos combates, embora os meios locais informassem de que pelo menos 400 pessoas tinham morrido. Segundo fontes policiais, a maioria dos mortos pertencia à "Boko Haram", a organização rebelde que atacou uma esquadra do estado de Bauchi, no passado domingo, dando início a cinco dias de confrontos. Os combates só cessaram quando o líder da "Boko Haram" morreu, depois de ser detido pelos militares e quando estava sob custódia policial. A calma voltou sábado a Maiduguri, capital de Borno, considerada o bastião da "Boko Haram" e onde se verificaram os piores confrontos, com a retoma das actividades diárias e a reabertura da maioria do comércio. Os serviços de saúde começaram sábado a retirar os cadáveres das ruas da cidade e as autoridades anunciaram a redução das horas do recolher obrigatório, imposto no início dos combates. Os 'talibãs da Nigéria', como são popularmente conhecidos os partidários da "Boko Haram", começaram há cinco anos uma luta armada para impor a lei islâmica no país, atacando sobretudo esquadras e edifícios públicos, de forma intermitente. A "sharia" (lei islâmica) foi imposta em doze estados do norte do país desde 1999. Mais de 10 000 pessoas morreram no país desde então, nos combates entre muçulmanos - a maioria da população do Norte do país -, cristãos - presentes sobretudo no Sul - e as forças de segurança. A Nigéria é o país mais povoado de África, com quase 150 milhões de habitantes, que se integram em mais de 200 grupos tribais
SIC.PT
O coronel Ben Ahanotu, do exército da Nigéria, disse aos jornalistas que, até hoje, segundo dia sem combates, foram recuperados 700 corpos só no estado de Borno, pelo que se prevê que as vítimas mortais possam ser superiores a mil, porque a violência estendeu-se durante a semana por seis estados nigerianos. Até agora, as autoridades não tinha publicado números oficiais de baixas nos combates, embora os meios locais informassem de que pelo menos 400 pessoas tinham morrido. Segundo fontes policiais, a maioria dos mortos pertencia à "Boko Haram", a organização rebelde que atacou uma esquadra do estado de Bauchi, no passado domingo, dando início a cinco dias de confrontos. Os combates só cessaram quando o líder da "Boko Haram" morreu, depois de ser detido pelos militares e quando estava sob custódia policial. A calma voltou sábado a Maiduguri, capital de Borno, considerada o bastião da "Boko Haram" e onde se verificaram os piores confrontos, com a retoma das actividades diárias e a reabertura da maioria do comércio. Os serviços de saúde começaram sábado a retirar os cadáveres das ruas da cidade e as autoridades anunciaram a redução das horas do recolher obrigatório, imposto no início dos combates. Os 'talibãs da Nigéria', como são popularmente conhecidos os partidários da "Boko Haram", começaram há cinco anos uma luta armada para impor a lei islâmica no país, atacando sobretudo esquadras e edifícios públicos, de forma intermitente. A "sharia" (lei islâmica) foi imposta em doze estados do norte do país desde 1999. Mais de 10 000 pessoas morreram no país desde então, nos combates entre muçulmanos - a maioria da população do Norte do país -, cristãos - presentes sobretudo no Sul - e as forças de segurança. A Nigéria é o país mais povoado de África, com quase 150 milhões de habitantes, que se integram em mais de 200 grupos tribais
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