LUANDA-Angola, terra do petróleo e dos diamantes, é também um país extremamente rico em vestígios paleontológicos.
Para os paleontologistas, cientistas que estudam a vida do planeta através dos vestígios fósseis, trata-se de um autêntico museu debaixo da terra.
Na década de 60, com o território ainda controlado por Portugal, foram descobertas as primeiras ossadas de dinossauros.
Destacaram-se na altura os trabalhos conduzidos por Miguel Telles Antunes, actualmente membro da Academia de Ciências de Lisboa e Director do Museu da Academia das Ciências.
Mas as pesquisas estiveram interrompidas devido à luta dos angolanos a partir de 1961 pela independência e à guerra civil que se seguiu e se prolongou até 2002.
Durante muitos anos Angola esteve fechada à comunidade científica e os seus tesouros paleontológicos fora do alcance dos investigadores.
A paz abriu as portas
Terminado o conflito, e apesar de Angola continuar a ser o terceiro país mais minado do mundo, regiões inteiras foram abertas à exploração.
Desde então já se realizaram várias expedições científicas de grupos internacionais de paleontólogos à procura de dinossauros.
Nos tempos recentes destaca-se o projecto PaleoAngola que conta com a participação de uma vasta equipa científica internacional.
No projecto partipam as Universidades Agostinho Neto e Privada de Angola, da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade Metodista do Sul, de Dallas nos Estados Unidos, e do Museu de História Natural de Maastricht, na Holanda.
Descoberto o Angolosaurus
No âmbito deste trabalho, na sua primeira expedição a Angola, Octávio Mateus da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã, esteve acompanhado do norte-americano Louis Jacobs da Universidade Metodista do Sul.
A maior parte dos vestígios de esqueletos encontrados permitiram recensear animais aquáticos - tartarugas, tubarões, plessiossauros e mosassauros.
Entre os mosassauros, que são saurópodes do Cretáceo superior, foram encontrados elementos de um espécime único que foi baptizado de 'Angolassauro'.
Para os paleontologistas, cientistas que estudam a vida do planeta através dos vestígios fósseis, trata-se de um autêntico museu debaixo da terra.
Na década de 60, com o território ainda controlado por Portugal, foram descobertas as primeiras ossadas de dinossauros.
Destacaram-se na altura os trabalhos conduzidos por Miguel Telles Antunes, actualmente membro da Academia de Ciências de Lisboa e Director do Museu da Academia das Ciências.
Mas as pesquisas estiveram interrompidas devido à luta dos angolanos a partir de 1961 pela independência e à guerra civil que se seguiu e se prolongou até 2002.
Durante muitos anos Angola esteve fechada à comunidade científica e os seus tesouros paleontológicos fora do alcance dos investigadores.
A paz abriu as portas
Terminado o conflito, e apesar de Angola continuar a ser o terceiro país mais minado do mundo, regiões inteiras foram abertas à exploração.
Desde então já se realizaram várias expedições científicas de grupos internacionais de paleontólogos à procura de dinossauros.
Nos tempos recentes destaca-se o projecto PaleoAngola que conta com a participação de uma vasta equipa científica internacional.
No projecto partipam as Universidades Agostinho Neto e Privada de Angola, da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade Metodista do Sul, de Dallas nos Estados Unidos, e do Museu de História Natural de Maastricht, na Holanda.
Descoberto o Angolosaurus
No âmbito deste trabalho, na sua primeira expedição a Angola, Octávio Mateus da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã, esteve acompanhado do norte-americano Louis Jacobs da Universidade Metodista do Sul.
A maior parte dos vestígios de esqueletos encontrados permitiram recensear animais aquáticos - tartarugas, tubarões, plessiossauros e mosassauros.
Entre os mosassauros, que são saurópodes do Cretáceo superior, foram encontrados elementos de um espécime único que foi baptizado de 'Angolassauro'.
A descoberta, cinco ossos da pata esquerda do saurópode aconteceu em Iembe, na província do Bengo tendo Octávio Mateus considerado estar-se perante jazidas extremamente ricas ainda por explorar.
Muito ainda por descobrir
Para Louis Jacobs é como um museu subterrâneo pois 'em algumas regiões os fósseis saltam literalmente da rocha.'
Octávio Mateus acredita que as ossadas do saurópode permitem prever uma série de 'descobertas de outros dinossauros' e que isso é apenas uma questão de equipamento e de meios. Os cientistas também esperam que os fósseis possam permitir a reconstituição dos movimentos das placas tectónicas e datar com maior precisão a formação do Oceano Atlântico, que separou a actual América do Sul da África.
Muito ainda por descobrir
Para Louis Jacobs é como um museu subterrâneo pois 'em algumas regiões os fósseis saltam literalmente da rocha.'
Octávio Mateus acredita que as ossadas do saurópode permitem prever uma série de 'descobertas de outros dinossauros' e que isso é apenas uma questão de equipamento e de meios. Os cientistas também esperam que os fósseis possam permitir a reconstituição dos movimentos das placas tectónicas e datar com maior precisão a formação do Oceano Atlântico, que separou a actual América do Sul da África.
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