quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ECONOMIA:Total investe 2,7 mil milhões em Angola em 2009


A petrolífera francesa Total vai acabar 2009 com investimentos superiores a 4 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) em Angola, um aumento de cerca de 50% relativamente a 2008.
Os dados foram avançados pelo director de Pesquisa e Produção do grupo Total, Yves-Louis Darricarrere, no encontro com a imprensa para a apresentação do novo director-geral da empresa em Angola, Philippe Chalon.
Segundo Darricarrere a Total produz mais de um quarto da produção petrolífera angolana, com cerca de 500.000 barris diários. "Sentimo-nos muito orgulhosos por contribuirmos com estes números para a produção petrolífera nacional e o nosso objectivo é continuar a crescer para desenvolvermos este potencial de crescimento".
A quota da Total na produção petrolífera angolana, que já é a maior na África subsaariana, com cerca de dois milhões de barris/dia de potencial, foi conseguida, segundo o responsável francês, graças essencialmente a dois projectos, o Dália e o Rosa, no off-shore angolano. "E isso vai continuar com a entrada em produção do Pazflor, que já está com mais de 90% concretizado", adianta.
Com o projecto Clov (Cravo, Lírio, Orquídea e Violeta), ambos no Bloco 17, e com o desenvolvimento do Bloco 32, onde a Total está a realizar estudos para estabelecer um novo pólo de produção, Yves-Louis Darricarrere sublinha que vai aumentar a capacidade de produção da petrolífera francesa.Darricarrere falou sobre o preço actual do barril nos mercados internacionais, cerca de 70 dólares (48 euros), afirmando que este valor é suficiente para continuar com os investimentos na pesquisa e produção. Mas o gestor alerta para a necessidade de novos reajustamentos, tendo em conta que actualmente a extracção é feita a grande profundidade, o que aumenta os custos de exploração.
O responsável sublinhou que entre 2015 e 2016 estes preços actuais já não poderão sustentar os investimentos no sector.
A Total em Angola, aponta ainda, gasta cerca de 30 a 40 milhões de dólares em formação de quadros por ano, tendo inaugurado há cerca de um ano um centro de formação nas proximidades de Luanda.A petrolífera francesa está em Angola desde 1953.
OJE/LUSA.PT

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