MAPUTO – O Governo moçambicano emitiu um comunicado intimando as duas escolas que proibiram o uso do véu islâmico, a permitirem essa forma de apresentação das raparigas muçulmanas nas suas instalações.
Esta quinta-feira, a direcção da Escola Secundária Francisco Manyanga, uma das maiores do país, proibiu o uso do véu islâmico. «Não estamos contra a religião muçulmana, mas temos um regulamento interno que proíbe isso. Também este Estado é laico. Imagine se cada um viesse com aquilo que são as vestes da igreja, teríamos uma multiplicidade de pessoas vestidas de várias maneiras», justificou o director da Escola Francisco Manyanga, Francisco Dimas.Também a Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza proibiu a apresentação das suas alunas com o véu islâmico. A decisão das duas escolas conduziu aos protestos da comunidade muçulmana do país e levou o presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, Abdul Carimo, a considerar a medida «uma ingerência na liberdade de culto defendida pela Constituição moçambicana». Na sequência da polémica, o Ministério da Educação e Cultura moçambicano emitiu um comunicado, instando as direcções das escolas do país para «excepcionalmente admitirem as formas de apresentação dos alunos que estejam estritamente ligadas ao momento religioso em que se encontram».
JORNALDIGITAL.COM
Esta quinta-feira, a direcção da Escola Secundária Francisco Manyanga, uma das maiores do país, proibiu o uso do véu islâmico. «Não estamos contra a religião muçulmana, mas temos um regulamento interno que proíbe isso. Também este Estado é laico. Imagine se cada um viesse com aquilo que são as vestes da igreja, teríamos uma multiplicidade de pessoas vestidas de várias maneiras», justificou o director da Escola Francisco Manyanga, Francisco Dimas.Também a Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza proibiu a apresentação das suas alunas com o véu islâmico. A decisão das duas escolas conduziu aos protestos da comunidade muçulmana do país e levou o presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, Abdul Carimo, a considerar a medida «uma ingerência na liberdade de culto defendida pela Constituição moçambicana». Na sequência da polémica, o Ministério da Educação e Cultura moçambicano emitiu um comunicado, instando as direcções das escolas do país para «excepcionalmente admitirem as formas de apresentação dos alunos que estejam estritamente ligadas ao momento religioso em que se encontram».
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