LISBOA-A direcção de informação da TVI composta por João Maia Abreu (director) Mário Moura e Manuela Moura Guedes (directores-adjuntos) apresentou a sua demissão em virtude do cancelamento do "Jornal Nacional" de sexta-feira que deveria ir para o ar amanhã depois de uma paragem para férias.
Os chefes de redacção, António Prata e Maria João Figueiredo, também apresentaram a demissão.
A decisão de suspender o "Jornal Nacional" de sexta-feira partiu directamente do presidente da Prisa, em Espanha, e foi comunicada à direcção da TVI hoje de manhã, disseram à Lusa fontes da estação.
De acordo com as mesmas fontes, o director-geral da TVI, Bernardo Bairrão terá ainda tentado convencer a Prisa a não suspender o "Jornal Nacional" de sexta-feira, apresentado por Manuela Moura Guedes.
O director-geral da TVI Bernardo Bairrão, que era vice de José Eduardo Moniz e que lhe sucedeu após a saída para o grupo Ongoing, tem estado incontactável.
No entanto, segundo a TSF, que avançou com a notícia em primeira-mão, "a suspensão deste noticiário foi decidido pela Administração um dia depois de uma reunião em que a direcção foi questionada sobre o tipo de promoção que o noticiário estava a ter".
Recorde-se que a promoção ao "Jornal Nacional" de sexta-feira incluía uma declaração de José Sócrates com a alusão ao "jornalismo travestido" feito neste noticiário e uma frase final em que se dizia que neste jornal não se mudam linhas editoriais.
De acordo com a TSF foram ainda "questionados critérios e modelos em relação a algumas peças jornalísticas que iriam ser divulgadas no 'Jornal Nacional' de sexta-feira".
Em entrevista ao "Diário de Notícias", hoje publicada, a pivô disse que estava consciente de que "há muita gente que gostaria" que não voltasse ao pequeno ecrã, mas "só se fossem muito estúpidos" é que a afastariam.
"Só se fosse alguém muito estúpido. Como sabe, o meu jornal faz grandes audiências, esta televisão é uma televisão comercial, vive de audiências e daquilo que elas geram", afirmou Moura Guedes.
Durante a entrevista ao DN disse ainda que é "um alvo a abater" por José Sócrates e recusou as críticas que lhe fazem à forma como apresenta o "Jornal Nacional".
"Isso é um disparate. Eu tento sempre contextualizar a informação. Procuro que o meu pivô tenha mais informação, recordando coisas que já aconteceram. E admito que possa ter um bocadinho do que eu penso. Eu não quero ser uma alforreca, eu não sou uma alforreca."O director de informação demissionário da TVI, João Maia Abreu, vai manter-se em funções interinamente até ser nomeada uma nova direcção de informação, anunciou a administração do canal.
EXPRESSO.PT
Os chefes de redacção, António Prata e Maria João Figueiredo, também apresentaram a demissão.
A decisão de suspender o "Jornal Nacional" de sexta-feira partiu directamente do presidente da Prisa, em Espanha, e foi comunicada à direcção da TVI hoje de manhã, disseram à Lusa fontes da estação.
De acordo com as mesmas fontes, o director-geral da TVI, Bernardo Bairrão terá ainda tentado convencer a Prisa a não suspender o "Jornal Nacional" de sexta-feira, apresentado por Manuela Moura Guedes.
O director-geral da TVI Bernardo Bairrão, que era vice de José Eduardo Moniz e que lhe sucedeu após a saída para o grupo Ongoing, tem estado incontactável.
No entanto, segundo a TSF, que avançou com a notícia em primeira-mão, "a suspensão deste noticiário foi decidido pela Administração um dia depois de uma reunião em que a direcção foi questionada sobre o tipo de promoção que o noticiário estava a ter".
Recorde-se que a promoção ao "Jornal Nacional" de sexta-feira incluía uma declaração de José Sócrates com a alusão ao "jornalismo travestido" feito neste noticiário e uma frase final em que se dizia que neste jornal não se mudam linhas editoriais.
De acordo com a TSF foram ainda "questionados critérios e modelos em relação a algumas peças jornalísticas que iriam ser divulgadas no 'Jornal Nacional' de sexta-feira".
Em entrevista ao "Diário de Notícias", hoje publicada, a pivô disse que estava consciente de que "há muita gente que gostaria" que não voltasse ao pequeno ecrã, mas "só se fossem muito estúpidos" é que a afastariam.
"Só se fosse alguém muito estúpido. Como sabe, o meu jornal faz grandes audiências, esta televisão é uma televisão comercial, vive de audiências e daquilo que elas geram", afirmou Moura Guedes.
Durante a entrevista ao DN disse ainda que é "um alvo a abater" por José Sócrates e recusou as críticas que lhe fazem à forma como apresenta o "Jornal Nacional".
"Isso é um disparate. Eu tento sempre contextualizar a informação. Procuro que o meu pivô tenha mais informação, recordando coisas que já aconteceram. E admito que possa ter um bocadinho do que eu penso. Eu não quero ser uma alforreca, eu não sou uma alforreca."O director de informação demissionário da TVI, João Maia Abreu, vai manter-se em funções interinamente até ser nomeada uma nova direcção de informação, anunciou a administração do canal.
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