O presidente dos Estados Unidos anunciou, esta quinta-feira, a decisão de abandonar o projecto para a construção de um escudo antimíssil na Europa de Leste e a sua transferência para «outra localização».
«A nossa nova arquitectura de defesa na Europa vai permitir uma defesa mais forte, mais eficaz e mais rápida das forças norte-americanas e dos aliados dos Estados Unidos», disse Barack Obama. «É mais abrangente que o programa anterior. Compreende capacidades testadas e eficazes em termos de custos e sustenta e aumenta o nosso empenho em proteger os Estados Unidos», acrescentou.
Barack Obama, que fez este anúncio numa breve intervenção na Casa Branca, sublinhou no entanto que o programa balístico iraniano, na origem do projecto, continua a ser uma «ameaça importante» e que George W. Bush, ex-presidente norte-americano, «tinha razão» nesse ponto. O Chefe de Estado dos Estados Unidos explicou que os mísseis iranianos de curto e médio alcance são uma ameaça maior que os mísseis de longo alcance. Obama disse que o projecto revisto vai incluir armamento antimíssil em navios e noutras localizações em terra e que terá por base tecnologia avançada e avaliação de ameaças.
Segundo Obama, o novo projecto vai ser mais barato, mais rápido e mais eficaz em relação à ameaça iraniana. O presidente norte-americano sublinhou por mais de uma vez que o novo projecto garante "mais - e não menos - protecção" aos Estados Unidos e aos seus aliados. «O meu compromisso é o de criar sistemas de defesa anti-mísseis fortes e adaptados às ameaças do século XXI», disse. Obama fez ainda uma referência à Rússia, que se opôs fortemente ao projecto da era Bush, afirmando que «a sua preocupação com o anterior programa de defesa anti-mísseis era completamente infundada». O projecto de um escudo anti-mísseis, adoptado durante a administração Bush, previa a instalação de um sofisticado sistema de radares e de bases de mísseis interceptores na Polónia e na República Checa. A intenção norte-americana de abandonar o polémico projecto foi divulgada esta quinta-feira de manhã pelo primeiro-ministro da República Checa, Jan Fischer, e confirmada pouco depois como «um ajuste de planos» por um porta-voz do Pentágono.
Miguel Monjardino, comentador de política internacional da TSF, considerou que esta noticia é bem recebida pela Europa Ocidental e pela NATO, que vêm no recuo de Obama uma forma de melhorar o relacionamento com a Rússia. Por outro lado, considerou, a nóticia causa consternação na Europa Central e de Leste.
Barack Obama, que fez este anúncio numa breve intervenção na Casa Branca, sublinhou no entanto que o programa balístico iraniano, na origem do projecto, continua a ser uma «ameaça importante» e que George W. Bush, ex-presidente norte-americano, «tinha razão» nesse ponto. O Chefe de Estado dos Estados Unidos explicou que os mísseis iranianos de curto e médio alcance são uma ameaça maior que os mísseis de longo alcance. Obama disse que o projecto revisto vai incluir armamento antimíssil em navios e noutras localizações em terra e que terá por base tecnologia avançada e avaliação de ameaças.
Segundo Obama, o novo projecto vai ser mais barato, mais rápido e mais eficaz em relação à ameaça iraniana. O presidente norte-americano sublinhou por mais de uma vez que o novo projecto garante "mais - e não menos - protecção" aos Estados Unidos e aos seus aliados. «O meu compromisso é o de criar sistemas de defesa anti-mísseis fortes e adaptados às ameaças do século XXI», disse. Obama fez ainda uma referência à Rússia, que se opôs fortemente ao projecto da era Bush, afirmando que «a sua preocupação com o anterior programa de defesa anti-mísseis era completamente infundada». O projecto de um escudo anti-mísseis, adoptado durante a administração Bush, previa a instalação de um sofisticado sistema de radares e de bases de mísseis interceptores na Polónia e na República Checa. A intenção norte-americana de abandonar o polémico projecto foi divulgada esta quinta-feira de manhã pelo primeiro-ministro da República Checa, Jan Fischer, e confirmada pouco depois como «um ajuste de planos» por um porta-voz do Pentágono.
Miguel Monjardino, comentador de política internacional da TSF, considerou que esta noticia é bem recebida pela Europa Ocidental e pela NATO, que vêm no recuo de Obama uma forma de melhorar o relacionamento com a Rússia. Por outro lado, considerou, a nóticia causa consternação na Europa Central e de Leste.
Russia saúda «decisão responsável» de Obama
O presidente russo, Dmitri Medvedev, saudou, esta quinta-feira, a «decisão responsável» da administração norte-americana de abandonar o projecto de construção de um escudo anti-míssil na Europa de Leste.
As declarações de Medvedev, transmitidas pela televisão estatal, surgiram horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar a decisão de abandonar o projecto para a construção do escudo na Europa de Leste e a sua transferência para «outra localização». «A nossa nova arquitectura de defesa na Europa vai permitir uma defesa mais forte, mais eficaz e mais rápida das forças norte-americanas e dos aliados dos Estados Unidos», disse Barack Obama. Medvedev congratulou-se com a decisão do presidente norte-americano e afirmou-se preparado «para continuar o diálogo». Moscovo considerava a instalação do sistema antí-míssil norte-americano na Polónia e na República Checa uma ameaça à sua segurança. Entretanto, também a chanceler alemã, Angela Merkel, aplaudiu esta decisão norte-americana, considerando que representa um sinal de esperança. Por seu lado, Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, manifestou apoio total à decisão de Obama.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, saudou, esta quinta-feira, a «decisão responsável» da administração norte-americana de abandonar o projecto de construção de um escudo anti-míssil na Europa de Leste.
As declarações de Medvedev, transmitidas pela televisão estatal, surgiram horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar a decisão de abandonar o projecto para a construção do escudo na Europa de Leste e a sua transferência para «outra localização». «A nossa nova arquitectura de defesa na Europa vai permitir uma defesa mais forte, mais eficaz e mais rápida das forças norte-americanas e dos aliados dos Estados Unidos», disse Barack Obama. Medvedev congratulou-se com a decisão do presidente norte-americano e afirmou-se preparado «para continuar o diálogo». Moscovo considerava a instalação do sistema antí-míssil norte-americano na Polónia e na República Checa uma ameaça à sua segurança. Entretanto, também a chanceler alemã, Angela Merkel, aplaudiu esta decisão norte-americana, considerando que representa um sinal de esperança. Por seu lado, Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, manifestou apoio total à decisão de Obama.
TSF.PT
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