HARARE-O presidente zimbabueano, Robert Mugabe, criticou hoje as sanções ocidentais contra o Zimbabué, falando dos "brancos sujos" que interferem nos assuntos internos do seu país, na véspera da visita de uma delegação da União Europeia a Harare.
"Quem é que disse que os britânicos e os norte-americanos devem comandar os outros? Nós não convidámos estes brancos sujos. Eles querem meter o nariz nos nossos assuntos. Recusem", declarou Mugabe perante os jovens do seu partido, a ZANU-PF.
"Porquê estas sanções? Porque é que o nosso povo é punido? Porque os imperialistas querem o nosso património", adiantou.
No poder desde a independência do país em 1980, Mugabe sublinhou que não voltará atrás na sua controversa reforma agrária, lançada há nove anos para distribuir pelos negros as terras detidas pelos agricultores brancos.
Mugabe falava na véspera da visita de uma delegação europeia de alto nível, dirigida pelo comissário Karel de Gucht, que se deve encontrar com o presidente e com o seu ex-adversário Morgan Tsvangirai, que passou a ocupar o cargo de primeiro-ministro depois de um acordo de partilha do poder concluído há um ano por pressão internacional.
Trata-se da primeira visita europeia a este nível desde 2002, data da imposição de sanções ocidentais contra o Zimbabué, que a UE recusa levantar enquanto não for restabelecido o respeito pelos direitos humanos e completamente aplicado o acordo de partilha do poder.
O objectivo da visita é encontrar um "terreno comum" com o governo de união no Zimbabué para se chegar ao restabelecimento das bases de uma "cooperação plena", declarou hoje de Gucht.
LUSA/DN.PT
"Quem é que disse que os britânicos e os norte-americanos devem comandar os outros? Nós não convidámos estes brancos sujos. Eles querem meter o nariz nos nossos assuntos. Recusem", declarou Mugabe perante os jovens do seu partido, a ZANU-PF.
"Porquê estas sanções? Porque é que o nosso povo é punido? Porque os imperialistas querem o nosso património", adiantou.
No poder desde a independência do país em 1980, Mugabe sublinhou que não voltará atrás na sua controversa reforma agrária, lançada há nove anos para distribuir pelos negros as terras detidas pelos agricultores brancos.
Mugabe falava na véspera da visita de uma delegação europeia de alto nível, dirigida pelo comissário Karel de Gucht, que se deve encontrar com o presidente e com o seu ex-adversário Morgan Tsvangirai, que passou a ocupar o cargo de primeiro-ministro depois de um acordo de partilha do poder concluído há um ano por pressão internacional.
Trata-se da primeira visita europeia a este nível desde 2002, data da imposição de sanções ocidentais contra o Zimbabué, que a UE recusa levantar enquanto não for restabelecido o respeito pelos direitos humanos e completamente aplicado o acordo de partilha do poder.
O objectivo da visita é encontrar um "terreno comum" com o governo de união no Zimbabué para se chegar ao restabelecimento das bases de uma "cooperação plena", declarou hoje de Gucht.
LUSA/DN.PT
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentar com elegância e com respeito para o próximo.