domingo, 5 de julho de 2009

CV:Carlos Veiga promete um MPD coeso e aberto à sociedade

Praia – O antigo primeiro-ministro de Cabo Verde e ex-lider do Movimento para a Democracia (MPD), Carlos Veiga, apresentou oficialmente, sexta-feira, 03, na cidade da Praia, a sua candidatura à liderança desse partido.
Carlos Veiga, que se considera “soldado do MPD”, quer desta forma, triunfar os valores do MPD, segundo disse, para devolver a esperança e a confiança aos cabo-verdianos residentes e na diáspora.
“Está é a hora” é o slogan da candidatura de Carlos Veiga que quer ganhar as eleições de 2011, para, conforme adiantou, colocar Cabo Verde no caminho certo, com mais emprego, mais desenvolvimento, mais segurança e justiça.
Assim, Carlos Veiga promete ainda acabar com a descriminação e o partidarismo no sistema público. O antigo líder do Movimento para a Democracia afirmou que a sua candidatura não é contra a actual liderança do partido, assumida por Jorge Santos.
“A minha candidatura é positiva e não é contra ninguém dentro do MpD, nem contra a actual liderança. Os meus adversários são o governo e o PAICV (Partido Africano da Independência de Cabo Verde)”.
Carlos Veiga entende que o actual governo do PAICV falhou nas políticas e pautou pela partidarização do aparelho do Estado, com graves consequências para as famílias e para as empresas.
Conforme referiu, o desemprego, as desigualdades sociais aumentaram, as crianças e os jovens abandonam as escolas e as pessoas tem dificuldades em acederem à saúde, as empresas não confiam, não tem segurança e não investem.
“O actual governo e o PAICV falharam deixando as pessoas e as empresas à sua sorte” disse Carlos Veiga, acusando o governo de nada ter feito para apoiar as empresas, sobretudo, no momento de crise.
“As empresas estão a ser sufocadas, levadas á falência destruídas e chantageadas no preciso momento em que a crise internacional se implantou já profundamente nas nossas ilhas. Os impostos e as taxas funcionam na lógica de alimentar um Estado gordo e ineficiente que consome cada vez mais recursos à custa de uma autêntica extorsão das pessoas, das famílias e das empresas” disse.
Carlos Veiga acusou ainda o governo de má gestão e de agravar a especulação e corrupção e de interferir na Justiça.
Durante o seu discurso, o antigo primeiro-ministro passou em revista praticamente todos os aspectos da vida nacional, que no seu entender está a ser mal conduzida pelo actual governo e chega mesmo a dizer que “estamos verdadeiramente numa situação de autêntica urgência e emergência nacional face a uma iminente desgraça”.
Entretanto, outros altos dirigentes do partido no activo manifestaram-se disponíveis para se candidatar á liderança do maior partido da oposição. Entre perfilam o actual líder Jorge Santos e José Luís Livramento.
MJBInforpress/Fim.

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