BANDEIRA DE CABO VERDE
PRAIA-Uma sessão solene no Parlamento, condecorações militares e a ex-presos políticos, espectáculos musicais, exposições e palestras marcam as comemorações dos 34 anos da independência de Cabo Verde, que se assinalam no domingo. O ponto alto das cerimónias de comemoração da independência de Cabo Verde é a sessão solene que decorre na manhã de domingo na Assembleia Nacional, na presença do presidente Pedro Pires e de outros responsáveis pelos órgãos de soberania cabo-verdianos e de partidos políticos representados no Parlamento.
Ainda enquadrado nas comemorações da Independência de Cabo Verde, a Presidência da República condecora alguns ex-ministros da Cultura e alguns moradores Cidade Velha.
Porém, as comemorações começam sábado, com o presidente do Parlamento cabo-verdiano, Aristides Lima, a presidir na Câmara de Santa Catarina, norte da Cidade da Praia, a uma homenagem a todos os ex-presos políticos de Cabo Verde que passaram pelo Campo de Concentração do Tarrafal (norte de Santiago) entre 1961 e 1974.
O acto pretende homenagear assinalar não só o 34º aniversário da independência de Cabo Verde, como também os 35 anos do encerramento definitivo do também conhecido por "Campo da Morte Lenta", onde, durante o conflito colonial (1961/74) passaram mais de 238, dos quais apenas estão vivos cerca de meia centena.
O Campo de Concentração do Tarrafal foi criado pelas autoridades portuguesas em Abril de 1936, sob o nome de "Colónia Penal do Tarrafal" e, durante a primeira fase do seu funcionamento, que durou até Janeiro de 1954, estiveram lá presos arbitrariamente, sem qualquer direito de defesa, 340 portugueses que se opunham ao regime.
Sobre as festividades do "05 de Julho", a maior parte é realizada pelo Ministério da Cultura que, este ano, decidiu aliar a comemoração da independência nacional à elevação de Cidade Velha a Património Mundial da Humanidade, decisão tomada há uma semana pelo Comité do Património Mundial da UNESCO, em Sevilha, Espanha.
A Programação do Ministério da Cultura, que começou quarta-feira, decorre na capital do arquipélago e na Cidade Velha.
Exposições de filatelia e festas tradicionais, festival de batuque e desfile de Tabanka (géneros musicais tradicionais), marcam as festividades, que culminam na Praia com o espectáculo musical do artista Dudu Araújo.
Em quase todas as ilhas, as respectivas câmaras organizam actividades culturais para assinalar a independência de Cabo Verde.
No Tarrafal de Santiago, a Associação "Tchom Bom em Movimento" promove, a partir de hoje até domingo, a edição do Festival de Cultura, com a actuação de vários artistas, uma feira de artesanato e uma mesa redonda sobre a independência nacional.
Em Santo Antão, a Câmara Municipal de Ribeira Grande realiza este fim-de-semana um Festival Nacional de violino, enquanto no Mindelo (São Vicente) o aniversário será marcado por um acto político e cultural, iniciativa que começa com a declamação de poemas alusivas à independência.
Hoje à noite, o ex-secretário-executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luís Fonseca, ele próprio um ex-preso político do Tarrafal, fará no Mindelo uma comunicação sobre o enquadramento histórico do 5 de Julho de 1975.
Este ano, o governo decidiu centrar as actividades de comemoração da independência nacional na Europa, tendo o primeiro-ministro José Maria Neves seguido para Portugal, onde comemora a independência com a comunidade cabo-verdiana aí residente.
Ainda enquadrado nas comemorações da Independência de Cabo Verde, a Presidência da República condecora alguns ex-ministros da Cultura e alguns moradores Cidade Velha.
Porém, as comemorações começam sábado, com o presidente do Parlamento cabo-verdiano, Aristides Lima, a presidir na Câmara de Santa Catarina, norte da Cidade da Praia, a uma homenagem a todos os ex-presos políticos de Cabo Verde que passaram pelo Campo de Concentração do Tarrafal (norte de Santiago) entre 1961 e 1974.
O acto pretende homenagear assinalar não só o 34º aniversário da independência de Cabo Verde, como também os 35 anos do encerramento definitivo do também conhecido por "Campo da Morte Lenta", onde, durante o conflito colonial (1961/74) passaram mais de 238, dos quais apenas estão vivos cerca de meia centena.
O Campo de Concentração do Tarrafal foi criado pelas autoridades portuguesas em Abril de 1936, sob o nome de "Colónia Penal do Tarrafal" e, durante a primeira fase do seu funcionamento, que durou até Janeiro de 1954, estiveram lá presos arbitrariamente, sem qualquer direito de defesa, 340 portugueses que se opunham ao regime.
Sobre as festividades do "05 de Julho", a maior parte é realizada pelo Ministério da Cultura que, este ano, decidiu aliar a comemoração da independência nacional à elevação de Cidade Velha a Património Mundial da Humanidade, decisão tomada há uma semana pelo Comité do Património Mundial da UNESCO, em Sevilha, Espanha.
A Programação do Ministério da Cultura, que começou quarta-feira, decorre na capital do arquipélago e na Cidade Velha.
Exposições de filatelia e festas tradicionais, festival de batuque e desfile de Tabanka (géneros musicais tradicionais), marcam as festividades, que culminam na Praia com o espectáculo musical do artista Dudu Araújo.
Em quase todas as ilhas, as respectivas câmaras organizam actividades culturais para assinalar a independência de Cabo Verde.
No Tarrafal de Santiago, a Associação "Tchom Bom em Movimento" promove, a partir de hoje até domingo, a edição do Festival de Cultura, com a actuação de vários artistas, uma feira de artesanato e uma mesa redonda sobre a independência nacional.
Em Santo Antão, a Câmara Municipal de Ribeira Grande realiza este fim-de-semana um Festival Nacional de violino, enquanto no Mindelo (São Vicente) o aniversário será marcado por um acto político e cultural, iniciativa que começa com a declamação de poemas alusivas à independência.
Hoje à noite, o ex-secretário-executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luís Fonseca, ele próprio um ex-preso político do Tarrafal, fará no Mindelo uma comunicação sobre o enquadramento histórico do 5 de Julho de 1975.
Este ano, o governo decidiu centrar as actividades de comemoração da independência nacional na Europa, tendo o primeiro-ministro José Maria Neves seguido para Portugal, onde comemora a independência com a comunidade cabo-verdiana aí residente.
Oje/Lusa
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