PRAIA-O governo cabo-verdiano indicou quarta-feira que existem, em Cabo Verde, 454 casos suspeitos de Gripe A (H1N1), tendo sido confirmados 99 e aguardando-se os resultados de outros 100, mas sem óbitos.
Os números foram avançados pelo ministro da Saúde, Basílio Ramos, durante uma audição na Comissão Especializada da Saúde do Parlamento cabo-verdiano, em que indicou que os casos estão distribuídos pelas nove ilhas habitadas do arquipélago.
"O facto de estarmos a braços com uma epidemia de dengue não significa que não estejamos com atenção à Gripe A", disse Basílio Ramos, que não indicou, para quando, Cabo Verde contará com um laboratório de análises para esta e outras doenças, evitando que sejam enviadas para o Instituto Pasteur, em Dacar (Senegal).
Segundo o ministro, o governo cabo-verdiano tem efectuado "esforços" para dotar hospitais com mais e melhores equipamentos mas salientou que os recursos, sobretudo financeiros, são escassos para concretizar todas as medidas.
"Já temos um buraco enorme no Ministério da Saúde. Nem sei bem como será quando se fizerem as contas", afirmou Basílio Ramos, que justificou os gastos com a necessidade de se fazer face às epidemias de dengue, gripe A e paludismo.
Em relação ao paludismo, o ministro da Saúde cabo-verdiano confirmou a existência de 48 casos no país, na sua maioria importados de países da África Ocidental, como Guiné-Bissau e Senegal, desdramatizando que a doença, também conhecida por malária, se torne endémica no arquipélago.
OJE/LUSA
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