Manifestantes em Quezon, na Grande Manila, protestam nesta terça-feira (24) contra a violência eleitoral nas Filipinas. (Foto: AFP)
Doze jornalistas estão entre os mortos.
MANILA-Mais seis corpos foram encontrados no Sul das Filipinas, elevando a 52 o número de vítimas do massacre eleitoral naquela região do país, informou o chefe da polícia regional, Josefino Cataluna nesta quarta-feira (25). Duas províncias estão sob estado de emergência.
Muitas das vítimas do ataque na província de Maguindanao são mulheres do Mangudadatu, um poderoso clã local. Ao menos 12 jornalistas estão entre os mortos.
A presidenta das Filipinas, Gloria Macapal Arroyo, declarou estado de emergência por tempo indeterminado na terça-feira (24).
O estado de emergência afeta as províncias de Maguindanao e Sultan Kudarat e na cidade de Cotabato. A decisão afecta a uma população 1,5 milhão de habitantes.
Uma fonte do governo local informara mais cedo que 17 corpos encontrados nesta terça-feira foram retirados da mesma vala comum, perto da cidade de Saniag. "Estavam uns por cima dos outros, como se tivessem sido enterrados às pressas", declarou o chefe regional da polícia.
A violência parece estar relacionada às rivalidades políticas entre candidatos antes das eleições para o governo da província, programadas para maio de 2010. O governo filipino prometeu punir os autores deste massacre.
"É um massacre horrível de civis, sem igual precentemente", declarou Jess Dureza, conselheiro da presidente Arroyo. "Esta violência deve ser detida. Eu peço com muita insistência que todas as armas sejam apreendidas", acrescentou.
"A justiça chegará e os autores serão punidos", afirmou Gabriel Claudio, outro conselheiro político da presidente.
Globo.com-Com informações das agências de notícias EFE e France Presse
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