quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CV(OJE/LUSA):Empresas em Cabo Verde devem assumir papel de protagonistas, defende primeiro-ministro


MINDELO-O primeiro-ministro de Cabo Verde desafiou as empresas em Cabo Verde a assumirem definitivamente o papel de "protagonistas fundamentais" no processo de crescimento e de desenvolvimento do país.
Na abertura da 13ª edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente, José Maria Neves considerou ontem que Cabo Verde é um país de oportunidades, "onde as empresas podem descobrir novos mundos".
Perante empresários de Cabo Verde, Portugal e do Brasil, o chefe do executivo cabo-verdiano sublinhou que todos os sectores estão abertos ao investimento e que o governo está a trabalhar para que sejam criadas as condições institucionais necessárias ao reforço do sector privado.
"Do nosso lado, estamos a fazer a nossa parte. Estamos a criar as condições favorecedoras para que haja mais oportunidades de investimento, mais empresas, mais sector privado", defendeu.
"Sabemos que quem produz crescimento, quem cria empregos, quem constrói a competitividade de uma economia são as empresas e nós queremos que as empresas em Cabo Verde assumam definitivamente o papel de protagonista fundamental do processo de crescimento desenvolvimento do país", disse.
O chefe do Governo acrescentou que, neste domínio, o executivo está a tomar medidas para proteger a competitividade das empresas nacionais e facilitar o acesso ao rendimento, designadamente com a redução da carga fiscal e a abertura de novas parcerias com empresas e autarquias.
Para José Maria Neves, o desafio é tornar Cabo Verde, em 2010, o país africano mais reformador em ambiente de negócios, para que o arquipélago melhore o seu posicionamento no ranking do "Doing Business".
O chefe do executivo cabo-verdiano afirmou ainda que, apesar da crise internacional, o país vai crescer 5% este ano e o mesmo em 2010, no momento em que já há "sinais evidentes" de retoma da economia, particularmente na ilha do Sal, e em que se aguarda a concretização de alguns investimentos previstos para a ilha de São Vicente, nomeadamente o aumento do Porto Grande e o aeroporto internacional.
A FIC, que termina domingo, reúne 92 empresas do Brasil, Portugal, Espanha (todas das Canárias) e Cabo Verde e tem como objectivo o incremento de investimentos, oportunidades de negócios e de promoção, parcerias e contactos comerciais em prol do desenvolvimento empresarial, além da introdução de novos produtos e a preços mais competitivos no mercado nacional.
A organização conta, ao longo dos cinco dias da feira, receber entre sete e oito mil profissionais e visitantes.
OJE/LUSA

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