A gripe A (H1N1) provocou até agora quase oito mil vítimas mortais em todo o mundo, tendo a doença registado um aumento forte na Europa, com uma subida de mais de 85% de mortes numa semana.
Na Europa, a gripe pandémica fez, até ao momento, "pelo menos 650 mortos" esta semana (mais 300 do que na anterior), segundo o último comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado numa altura em que uma nova variante do vírus está a gerar mais preocupações.
A OMS dá conta de "pelo menos 7.286 mortes" no mundo depois do aparecimento do vírus em Março/Abril, ou seja mais de um milhão de mortes suplementares (mais 16 por cento) numa semana.
"A generalização e a transmissão crescente do vírus foram observadas em toda a Europa e a maioria dos países (do continente) que ainda não tinham registado uma actividade elevada de doenças gripais assistiram a um aumento rápido" destas doenças, refere a Organização Mundial de Saúde.
"Uma forte actividade (do vírus) foi constatada na Suécia, Noruega, Moldávia e em Itália", tendo a doença registado o seu pico na Bélgica, Bulgária, Bielo-Rússia, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Sérvia, Ucrânia e Islândia, de acordo com as informações mais recentes da OMS.
"Mais de 99% dos vírus de tipo A na Europa eram vírus pandémicos H1N1 2009", garante a OMS.
As preocupações relativamente à doença são maiores agora que um vírus mutante de H1N1, recentemente descoberto na Noruega, que fez dois mortos em França.
A mutação do vírus "pode aumentar as capacidades do vírus de chegar às vias respiratórias baixas e sobretudo a atingir o tecido pulmonar", segundo explica o Instituto Francês de Vigilância Sanitária.
No continente americano, a OMS dá conta de 5.360 mortos pela gripe A, seguindo-se a região da Ásia-Pacífico, com pelo menos 1.382 casos mortais da doença.
SIC/LUSA
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