BARACK OBAMA E HU JINTAO
A China e os Estados Unidos chegaram a acordo para lidar com os problemas que o mundo enfrenta, incluindo alterações climáticas, economia e proliferação nuclear.
Sobre direitos humanos, o presidente norte-americano Barack Obama apelou ao seu homólogo chinês, Hu Jintao, para retomar as negociações com o líder espiritual tibetano, Dalai Lama.
Por seu turno, Hu Jintao salientou a necessidade da China e dos Estados Unidos rejeitarem qualquer forma de proteccionismo económico.
A falar ao lado de Hu Jintao, após conversações sobre vários assuntos na capital chinesa Pequim, Barack Obama disse que discutiram o tema sensível dos direitos humanos.
Retomar negociações com Dalai Lama
Após ter sido acusado de colocar os assuntos económicos no topo da agenda antes das questões dos direitos humanos por ter recusado encontrar-se no mês passado em Washington com Dalai Lama, Obama apelou às autoridades chinesas para retomarem as conversações sobre o Tibete.
"Como referiu o presidente Hu Jintao, os Estados Unidos respeitam a soberania e integridade territorial da China".
"Apesar de reconhecermos que o Tibete faz parte da República Popular da China, os Estados Unidos apoiam o retomar do diálogo entre o governo chinês e representantes do Dalai Lama, para tentarem resolver as diferenças entre ambas as partes", dizia o presidente Obama.
Rejeitar o proteccionismo
Preocupado com a economia, o líder chinês disse que ele e Obama concordaram rejeitar qualquer forma de proteccionismo. "Trocámos ideias sobre a actual situação económica e financeira internacional e acreditamos que a economia deu sinais positivos de estabilidade e recuperação".
"Ambas as partes concordaram em continuar o diálogo e cooperação em políticas macroeconómicas e financeiras. Reforcei a Obama a visão chinesa da necessidade de rejeitar o proteccionismo", disse o presidente da China, Hu Jintao.
O líder chinês acrescentou que os dois lados chegaram a acordo quanto a temas como alterações climáticas e a proliferação nuclear na península coreana.
No entanto, para além da declaração do presidente americano a dizer que é necessário chegar a um acordo na cimeira das alterações climáticas da ONU em Copenhaga, poucos detalhes foram revelados sobre este entendimento.
BBC AFRICA
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