PRAIA-O Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCCS/Sida) de Cabo Verde vai receber 8,9 milhões de euros do Fundo Global para apoiar projectos de assistência a doentes portadores do vírus HIV, disse hoje fonte da organização.
Segundo o secretário executivo do CCCS/Sida, José António dos Reis, a primeira fatia, no montante de 3,71 milhões de euros, destina-se a projectos para os próximos dois anos e será desbloqueada no primeiro trimestre de 2010.
"Estamos a ultimar os pormenores de um financiamento do Fundo Global para o período de cinco anos. O montante ronda os 8,9 milhões de euros. O acordo que vamos assinar vai ser para uma primeira fase e orça os 3,71 milhões de euros", disse, lembrando que a taxa de incidência do HIV em Cabo Verde é inferior a 1%, a menor de África.
José António dos Reis adiantou que, durante a execução da primeira fase do programa, o Fundo Global avaliará a situação e analisará, depois, as condições para o financiamento da segunda fase, de três anos.
"No quadro desse acordo, existem dois gestores do fundo, um para o sector público (CCCS/Sida) e o outro para a sociedade civil (Plataforma das ONG). É um programa que irá dar continuidade ao que já vinha sendo desenvolvido no país, nos últimos sete anos, com o financiamento do Banco Mundial", explicou José António dos Reis.
O financiamento do Fundo Global vai ser destinado a programas que visam a prevenção e tratamento de pessoas com VIH, facilidades para formação profissional e um cabaz básico de alimentação.
Desde a criação do Fundo Global, em 2002, esta organização já investiu mais de 18.000 milhões de dólares (12.860 milhões de euros) em 144 países.
A luta contra a Sida em Cabo Verde tem vindo a receber apoios das Nações Unidas, das cooperações brasileira e espanhola e da Fundação Clinton, dos EUA.
OJE/LUSA
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