"Fiz-lhe essa pergunta e ele disse-me que sim, que podia fazê-lo. Ele foi sempre muito crítico consigo mesmo e confio plenamente na sua palavra", indicou Ross Brawn, depois de oficializado o regresso de Schumacher à Fórmula 1, três anos depois de se ter retirado.
Brawn negou que o britânico Jenson Button, campeão do Mundo, tenha sido afastado da equipa para dar lugar a Schumacher, afirmando que foi feito "um grande esforço para tentar encontrar uma solução com Jenson e não saiu bem".
"Jenson tomou a decisão de não ficar. A partir desse momento comecei a falar com Michael", acrescentou.
O britânico Lewis Hamilton, da McLaren, considerou "formidável" ter Schumacher de volta e classificou o germânico como "uma lenda".
"Estou contente por ele, que ele tenha uma oportunidade de fazer o mais belo trabalho do mundo: correr na Fórmula 1", observou o campeão do Mundo de 2008.
Hamilton afirmou que sempre se habituou a ver correr Schumacher quando evoluía nas categorias juniores e que teve sempre a esperança de correr na Fórmula 1 ao mesmo tempo que ele e disse que este regresso "é uma excelente notícia".
Nico Rosberg, futuro colega de equipa de Schumacher na escuderia Mercedes, afirmou que "é fantástico que Michael regresse à Fórmula 1".
"Para mim é um grande desafio estar na linha de partida com um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tenho a certeza de que seremos uma equipa forte e que Michael não perdeu a sua velocidade. É uma excelente novidade para o nosso desporto e para os seus fãs", disse Rosberg.
Sebastian Vettel, piloto da Red Bull e vice-campeão do Mundo, manifestou regozijo por Michael Schumacher estar de regresso.
"É a sua decisão, ele terá as suas razões. Espero que apesar da idade ele esteja suficientemente em forma para pilotar. Ninguém aguardava isto. Mas espero que de momento ele esteja em forma e já não tenha problemas de pescoço".
OJOGO.PT
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