PRAIA-O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou que, em breve, Cabo Verde passará a contar com equipamento bioquímico, que vai permitir análises de ADN.
Segundo o chefe do Governo cabo-verdiano, que falava sexta-feira na abertura do Ano Judicial, a análise do ADN virá a ser um instrumento de apoio não só à investigação criminal, como também à paternidade responsável.
José Maria Neves, porém, não indicou de onde virá o equipamento nem os respectivos custos.
O Procurador-Geral da República (PGR) de Cabo Verde, Júlio Martins, afirmou, na mesma ocasião, que a criminalidade no arquipélago tem vindo a aumentar, com os dados referentes aos primeiros seis meses de 2009 a ultrapassarem já a totalidade dos crimes cometidos em 2008.
“As análises de ADN poderão, igualmente, traduzir-se num útil complemento para os Serviços de Saúde na despistagem de focos de doenças diversas”, acrescentou José Maria Neves.
Na área da saúde, Cabo Verde não dispõe de equipamentos de despistagem de doenças, sendo necessário enviar as amostras para o Instituto Pasteur, em Dacar (Senegal), para confirmar os agentes patológicos, cujos custos são elevados e a morosidade é grande.
Cabo Verde está, aliás, a enfrentar ao mesmo tempo um surto de várias doenças, desde gripe A (H1N1), paludismo, dengue, febre-amarela e outras viroses, situação que tem “entupido” as urgências dos hospitais e centros de saúde do arquipélago.
Lusa.PT
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