Espanha não renunciou ao regresso da activista Aminatu Haidar Internacional
O governo socialista espanhol não desistiu do regresso ao Saara Ocidental da activista saarauí Aminatu Haidar, em greve de fome em Espanha, declarou hoje a vice-presidente do governo espanhol, Maria Teresa Fernandez de la Vega.
"O objectivo fundamental é que a senhora Haidar regresse a casa (...), não desistimos e não vamos desistir", declarou a ministra no final de um conselho de ministros.
As autoridades marroquinas expulsaram Haidar para Espanha a 14 de Novembro, argumentando que teria renunciado à nacionalidade marroquina no aeroporto de El Aaiún, principal cidade do Saara Ocidental.
A activista começou então uma greve de fome que ainda mantém no aeroporto de Lanzarote exigindo o regresso, o que Marrocos rejeita.
Esta situação está a embaraçar o Governo espanhol que "está a efectuar esforços (para resolver a situação) junto da comunidade internacional", declarou a vice-presidente do governo espanhol.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Miguel Angel Moratinos, poderá abordar o assunto quando se reunir segunda-feira, em Washington, com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Segundo Teresa de la Vega, o governo espanhol fará tudo para que a activista saarauí não morra em território espanhol.
"Estamos a trabalhar para que Haidar mantenha a sua saúde e insistimos nas tentativas para a convencer a abandonar a sua decisão (de fazer greve de fome), que é legítima, mas que cremos que é má para a saúde", declarou.
Marrocos considera que o Saara Ocidental, uma antiga colónia espanhola anexada em 1975, faz parte do seu território.
OJE/LUSA
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